Fluminense monta grande engenharia financeira, realiza dois empréstimos milionários e alivia fluxo de caixa




Com muitas dificuldades financeiras, o Fluminense está tendo que se virar para manter as finanças em dia. Diante deste cenário, o clube realizou uma engenharia financeira para pagar os quatro meses de direitos de imagem dos jogadores em atraso. Ao contrair dois empréstimos totalizando R$ 36 milhões, a promessa feita ao elenco antes das finais do Campeonato Carioca começou a ser cumprida, ou seja, a metade da pendência – a outra será feita até o final do mês – foi quitada.

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Como os juros desta operação foram menores, fez uma espécie de troca de dívida. Quitou as que tinham parcelamento maiores a vencer em 2017, aliviando o fluxo de caixa, e renegociou prazos. O começo, no entendimento da diretoria tricolor, da solução de um grande problema. A previsão orçamentária indica déficit de R$ 76 milhões no ano. Só no primeiro semestre, a diferença entre o que se arrecada e o que se gasta beirava os R$ 40 milhões. Era impossível não atrasar. Então, a direção escalonou débitos, procurou os credores e repactuou os pagamentos. Tudo depois de duas operações de crédito.

– Tivemos um soluço nos direitos de imagem, mas está resolvido. Estamos quitando tudo em maio. A gente fez duas operações em instituições financeiras. Em uma, gente reduziu a taxa de juros pela metade. E, na outra, reduziu em 1/3. Nesse processo de reestruturação, a gente quitou dívidas maiores. Quito dívida cara e fico com dívida mais barata, assim, meu compromisso mensal diminui. Me sobra mais caixa. Fizemos redução drástica no custo do dinheiro do clube – detalhou o vice-presidente de finanças Diogo Bueno.

Essas dívidas venceriam em 2017 e têm como credores, em sua maioria, empresários e clubes de futebol. São resultados de contratações feitas em 2015 e 2016, na gestão de Peter Siemsen. O uso de receitas extraordinárias no ano passado para reforçar o time levou a esta situação. Não à toa as luvas do televisionamento de jogos (R$ 80 milhões) e a venda de jogadores, especialmente Gerson (R$ 52 milhões) geraram um superávit enganoso de R$ 8 milhões. Algo que a atual gestão pretende mudar.

– O que a gente quer fazer é que deixe de vender para ter fluxo de caixa. Que a gente venda para investir, para quitar dívidas maiores. A nossa meta é que quando tiver receita de venda, ao invés de cobrir buraco de caixa, possa investir no clube – completou o dirigente.

Esta operação foi a segunda grande ação feita pelo Fluminense. No começo da gestão de Pedro Abad, o elenco foi reformulado, diminuindo a folha salarial. No total, 33 jogadores deixaram as Laranjeiras, entre rescisões e empréstimos. Uma economia anual de R$ 15 milhões.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com

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