Devolvam o nosso Fluminense!




Iniciamos a semana com o seguinte pensamento: “O Z-4 é logo ali!” 

Vejo parte da torcida já gritando “FORA ABEL!”. Se está certa ou não, só o tempo dirá, mas a verdade é que o nosso treinador tem vacilado bastante. Tudo bem que o elenco é limitado, mas sejamos sinceros: dá para escalar melhor. Outra coisa que não pode passar batida com relação ao trabalho do Abelão é a questão tática. Como pode um time atuar com três volantes e levar tantos gols de adversários totalmente livres na entrada da nossa área para fuzilar o Júlio César? Foi assim contra o Vasco, LDU e Palmeiras. Além de não marcarem ninguém, não ajudam em nada na criação ofensiva.  

A preparação física também tem que ser cobrada. Como pode um time tão jovem não correr durante os jogos? Os moleques estão mortos dentro de campo, dificilmente acompanham os adversários, no máximo cercam como arames lisos, uma vergonha! 

Mais do que a comissão técnica e jogadores, o presidente Pedro Abad e todos os seus gestores de futebol também devem ser cobrados.

Desde janeiro, o torcedor tricolor teve que engolir que o clube está praticamente falido, que não tem dinheiro para contratar jogador, que isso, que aquilo… A galera aceitou, mesmo sabendo que boa parte da atual gestão, incluindo o presidente Pedro Abad, foi a principal base de sustentação da última gestão e que eles não tiveram dúvida alguma na hora de aprovar as contas que arrebentaram violentamente os cofres do Fluminense por tempo indeterminado.

Sem dinheiro e sem credibilidade alguma com grande parte da torcida, o mínimo que se espera é que a gestão consiga extrair o máximo da comissão técnica e elenco. Será que nem isso a diretoria consegue fazer? Mais uma vez pergunto: O que fazem Alexandre Torres e Fernando Veiga no Fluminense?

Na última segunda, questionei até o Marcelo Teixeira, conhecido como “guru de futebol da Flusócio”. No texto da semana passada, perguntei sobre o Samorin, já que a filial tricolor do poderoso futebol eslovaco corre o sério risco de cair para a Terceira Divisão. No mesmo dia, o Fluminense publicou uma postagem em sua rede social para que os torcedores tirassem todas as dúvidas sobre o projeto. Bastava o torcedor deixar uma pergunta no comentário da publicação para alguém com o perfil da página oficial do Fluminense responder. Coincidentemente, depois da minha cobrança, começaram a aparecer notícias da equipe sub-20 do STK Flu Samorin, que está fazendo uma excelente campanha por lá, mas que nunca havia tido nada divulgado. Surgiram até informações sobre estatísticas dos garotos de Xerém que fazem parte da equipe da divisão de base do Tricolor eslovaco. Estou até pensando seriamente em ir até à Eslováquia para conhecer todos os detalhes do projeto Samorin. Será que o Fluminense abriria as portas para o Explosão Tricolor? Vou tentar!

Comento tudo isso com muita tristeza. Na semana passada, fui à Quito para acompanhar o duelo do Fluminense contra a LDU. Mesmo com o clube ignorando por completo a presença do Explosão Tricolor no Equador, fizemos a nossa parte. Entrei em contato com pessoas ligadas ao presidente para obter informações sobre a venda de ingressos, mas recebi o seguinte retorno: “Terá que comprar na hora lá no estádio”. Só esqueceram de me informar que eu teria que comprar na bilheteria localizada no ponto de encontro da barra brava da LDU. Total descaso com quem honra as cores do Fluminense, ajuda mensalmente como sócio e ainda adquire produtos oficiais do clube. Será que é pedir muito uma facilidade na hora de comprar um ingresso para assistir a um jogo do Fluminense no exterior? 

Apesar de tudo, torci muito lá no Casa Blanca e me emocionei bastante com a classificação. Posso garantir que foi um dos melhores momentos que vivi na minha vida de torcedor. Mesmo com todos os obstáculos criados pela diretoria, o sentimento pelo Fluminense jamais será destruído.

Sobre a derrota para o Palmeiras, vi apenas o Henrique Dourado lutando sozinho. No restante, alguns jogadores se arrastando em campo, outros errando tudo… Uma zona!!! De positivo, apenas a união que rolou entre as torcidas ainda durante a primeira etapa. Foi bonito de se ver! 

Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos, mas de uma coisa eu tenho certeza absoluta: a diretoria terá que mudar muito a sua forma de cuidar do futebol, caso contrário, a situação ficará feia. Outra coisa: bater de frente ou ignorar a arquibancada é tiro no pé… Humildade não faz mal a ninguém. O Fluminense não pode ser administrado para agradar somente a alguns grupos políticos compostos por lideranças que acham que estão acima do bem e do mal. Já passou da hora de colocar em prática o slogan tão exaltado na última campanha: “SOMOS TODOS FLUMINENSE”.  

Por favor, devolvam o nosso Fluminense! Será que é pedir muito?

Vinicius Toledo 

Loja---02

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