Ah, o Equador!




Meus caros amigos Tricolores,

“O Fluminense nasceu com a vocação da eternidade”, como diz Nelson Rodrigues, e eterna sempre será a relação Tricolor com o Equador. Vos explico o por quê: O ilustríssimo e maior Tricolor de todos os tempos, um dos fundadores e primeiro presidente do Flu, Oscar Cox era filho de George Emannuel Cox, um cidadão inglês nascido em Guayaquil, Equador. Dona das tragédias do Fluminense e mãe da nossa alegria, começa assim, antes do nada e continua mais forte que nunca em 2017 nossa conexão com este povo latino.

Esse papo histórico vem para anunciar as nossas esperanças em 2017: os equatorianos Sornoza e Orejuela. Caros Tricolores, os dois desembarcaram no Rio sem muita polpa e festa, a dupla fez sucesso junta no Independiente Del Valle e me fez lembrar de uma história mágica e linda de uma dupla que nos deu muitas alegrias no passado: Assis e Washigton, o “Casal 20” Tricolor. Sornoza e Orejuela são o novo “Casal 20”? Claro que não! Nunca teremos outro Casal 20, mas que os dois podem nos dar tantas alegrias quanto, isso eu tenho certeza.

Ano Novo e diretoria nova: Achei interessante o teor científico que nosso novo presidente Abad pretende dar ao departamento de futebol. É inegável que durante os últimos três anos sofremos e muito com as péssimas contratações através de acordos no mínimo absurdos com jogadores de nível técnico duvidoso. Talvez o principal problema da diretoria passada, Pedro Abad chega com a intenção de reformular totalmente os métodos de contratação e planejamento de elenco para resolver essa falha durante a sua gestão nos próximos 3 anos.

Sem um patrocinador master e sem fornecedor de material, o dinheiro em caixa parece certamente ser bem menor que a barriga do recém contratado Lucas, sem muita grana para jogadores de nome, teremos então um elenco recheado de “Moleques de Xerém”, cerca de 50% dos jogadores, oportunidade ótima, tem muita coisa boa na nossa Fábrica de Xerém e pouca chance se tem dado aos garotos nos últimos anos, talvez por questão de filosofia ou burrice, porém existem males que vem para o bem e ver um elenco repleto de garotos conquistando títulos seria um sonho. Quem sabe não acontece esse ano? Abel Braga tem enorme identificação com o clube, já foi um “moleque” também, sabe lidar com a meninada e ninguém melhor do que ele poderia comandar o Fluminense nesse momento. Abel Braga é credenciado, é ídolo e aguardamos que a tão falada alma que o treinador planeja dar a equipe não seja a do Sobrenatural de Almeida.

A primeira pré-temporada no CT de janelas cor de “verde da esperança” vem parar anunciar tempos novos e mudanças de ares. Um Fluminense moderno e que caminha de forma eficiente com as próprias pernas. Esperamos patrocinadores fortes o quanto antes e a saída de algumas “barangas”, para aliviar a folha salarial e investir em reforços que cheguem para ser titular juntos de Sornoza, Orejuela e dos garotos. Poderemos então pensar em uma mudança de rumos em 2017, um Fluminense abençoado por João de Deus, que dance o samba do Cartola acompanhado pela melodia de Tom Jobim.

Saudações Tricolores,

Victor Gonçalves

Por Explosão Tricolor 

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