O dia em que o Fluminense conquistou o Tetracampeonato




banner_paulonenseAmigos Tricolores, hoje vamos lembrar de um jogaço entre Fluminense e Palmeiras.

E o principal jogo entre essas duas equipes certamente não foi no Rio, nem na capital de São Paulo.

Coube a Presidente Prudente, cidade localizada 560 kms a oeste da capital paulista, receber o jogaço que decidiu o título em 2012.

O Fluminense liderava o campeonato com tranquilidade, faltavam aquela e mais três rodadas, e o time precisava da vitória para garantir o Tetracampeonato Brasileiro por antecipação.

O adversário chafurdava na zona do rebaixamento, precisava de pontos desesperadamente. De fato, acabou o ano rebaixado, ficando em 18º na competição, com apenas 34 pontos.

O acesso à cidade era complicado, logística difícil para chegar na distante Presidente Prudente. Lembro de um avião fretado que na manhã do dia do jogo, o domingo 11 de novembro, não levantou voo no Rio, por problemas técnicos, deixando mais de 100 tricolores frustrados, pois nem dava tempo para plano B.

Laranjeiras promoveu um telão, mas como a procura era muita teve que limitar a entrada, e vender ingressos, que com antecedência se esgotaram. Idem para o Bar dos Guerreiros.

Enfim, ingredientes de um grande jogo, expectativa de uma grande conquista antecipada. Nenhum tricolor pensava em outro resultado senão o título já naquela tarde. A cidade respirava o jogo decisivo.

Um amigo meu, Paulo Roberto Evaristo, promoveu um evento em sua casa, convidando vários tricolores para assistirem ao jogo.

Chegamos cedo, resenha antes do jogaço, e não se falava outra coisa diferente de sairmos dali tetracampeões.

O JOGO

Jogo iniciado, tensão no ar, mas o Fluminense já foi mostrando que estava bem disposto a resolver logo aquele campeonato.

O primeiro tempo, no entanto, foi difícil, com poucas chances. Aos 45 minutos, contudo, Fred aproveitou rebote do goleiro Bruno, em chute de Wellington Nem, e abriu o placar.

Logo aos 9 do segundo tempo Fred cruzou, e o zagueiro Mauricio Ramos desviou para as redes, em gol contra.

Tudo parecia encaminhado com os dois a zero, mas o Flu gosta mesmo é de emoção em decisões.

Assim, Barcos, aos 16, e Patrick Vieira, aos 19, aproveitando duas cobranças de bolas paradas, igualaram o placar.

Hora do Fluminense mostrar que é o FLUMINENSE.

E aos 43 minutos, numa arrancada de Jean pela direita, o meia cruzou na medida para Fred, o grande artilheiro que acabou depois a competição com 20 gols, que concluiu com categoria para decretar o tetratricolor!

fred
Fred corre para comemorar o gol do título.

O final todos já sabem! Muita festa no Prudentão, nas Laranjeiras, no Rio de Janeiro e no Brasil!

E nós, lá, na casa de meu amigo, cerca de 20 tricolores, vibramos muito e comemoramos enlouquecidos mais um título tricolor. Lembro-me do anfitrião Paulo Roberto muito feliz, da minha amiga Cida, apaixonada pelo Fred, do Mozar, do Vinicius Lyra, do José Carlos, do Carivaldo, dentre tantos outros tricolores ensandecidos. Dali partimos para as Laranjeiras, a noite era uma criança.

Ficamos no gramado do clube madrugada a dentro, como muitos lembram, aguardando o time, que não chegava nunca da longa viagem, com direito a atrasos e até arremetida de avião, e depois um longo trajeto em carro de bombeiros de um já desgastado time, que acabou chegando no clube perto das 3 da manhã.

Não aguentei esperar. Saí do clube perto de duas e meia. Cansado, desgastado. Mas de alma lavada, feliz da vida…

Emocionado… Uma tarde/noite, Amigos Tricolores, para não esquecer jamais…

“Dos títulos Brasileiros que em Laranjeiras eu festejei…”

Porque O IMPORTANTE É O SEGUINTE: SÓ DÁ NENSE!!!

Por PAULONENSE / Explosão Tricolor

Tetraaaa
Parte do grupo de vários tricolores que assistimos ao jogo na casa de meu amigo Paulo Roberto, numa tarde inesquecível. Eu ali, em cima do escudo do amado Fluzão, sempre com a minha bandeira.