De agora em diante, 2016-2017, diariamente, lado a lado, até 2017




Estimados leitores. Aos que sempre me prestigiam com a leitura dos meus opúsculos aqui no Explosão Tricolor, se rememorarem as minhas últimas 05 (cinco) colunas, creio que o sentimento de vocês devem ser semelhante ao meu com relação ao Fluminense: euforia, otimismo, resgate do orgulho de torcedor e muita expectativa para 2017 que, ao meu sentir, começou na vitória diante do Grêmio, aflorando-se o sentimento verde, branco e grená na fatídica vitória sobre o Corinthians, no Itaquerão.

Explico aos que ainda não me conhecem, e perpasso num passado não muito distante do que venho escrevendo por aqui, aos que sempre me acompanham: era, como de fato foi importante, nos definirmos no campeonato brasileiro.

Ou seja, tanto nós torcedores, quanto o próprio Fluminense, necessitava estabelecer qual a meta a ser cumprida nesse Campeonato Brasileiro; qual o nosso propósito, quais as nossas reais possibilidades, chances, frente a um campeonato, surpreendentemente nivelado por baixo.

E justamente por essa razão, com a bênção de João de Deus, conseguimos: briga por uma vaga na Libertadores, ou seja, G-04. E como é da nossa tradição mudar o parece ser o curso normal dos acontecimentos, somos surpreendidos, agora positivamente, no sentido de que o G-04 virou G-05. Neste último, malgrado seja erroneamente cognominado como “Pré-Libertadores”, a bem da verdade, já é a Copa Libertadores.

E sobre este contexto, nesse exato momento, estamos classificados dentro do número de vagas para a principal competição da América.

Portanto, diante desse novel quadro que pairou sobre as Laranjeiras, os mais de 12 mil torcedores que estão presentes amanhã em Edson Passos, saberão exatamente o porquê de apoiar, pressionar e cantar o máximo que poder para empurrar o nosso Fluminense: defender a nossa posição no campeonato, com unhas e dentes, incondicionalmente em busca da vitória, buscando o G-04, como já era a nossa meta desde a partida contra o Atlético Mineiro, porque o G-05 já nos pertence. 

Loucura generalizada, esquizofrênica, inclusive, mas fato é que estamos confortavelmente, de uma hora para outra, brigando nos mantermos na Copa Libertadores.

Resgatamos o orgulho daquele sentimento de esperarmos, ansiosamente, para ver o nosso Fluminense entrar em campo, para jogar uma partida importante, com consequências importantes, coisa que não vimos desde a conquista da Primeira Liga.

Noutro giro, aliás, falando em conquista, sem qualquer conotação ou viés político – sempre disse aqui e continuarei a quedar-me silente sobre questão eleitoral envolvendo os candidatos à Presidência do Fluminense, sendo certo que não emitirei opinião favorável ou desfavorável a candidato X, Y ou Z, e sim, tão somente, analisarei, de maneira fática, as condutas e pronunciamentos lançados pelos mesmos, que tenham reflexos diretos no Fluminense – me surpreendi, negativamente, com alguns tricolores (se é que verdadeiramente o são), preocupados com a iminente possibilidade do nosso Presidente Peter, do mesmo modo que assumiu a gestão do Fluminense, entregar para o próximo mandatário um time também campeão, classificado para Libertadores, com o plus de um Centro de Treinamento de ponta, tudo sem patrocínio Master, muito embora a minha crítica em relação ao atual Presidente seja exclusivamente voltada para questões dentro de campo: contratações de atletas muito aquém das tradições do Fluminense, desde 2013, sendo que, extracampo, ele está de parabéns.

Galera, incrível isso. Não entra na minha cabeça uma pessoa torcer para que o Flu não vá para libertadores por questões políticas. Lamentável, despiciendo.

Daí o porquê do título por mim escolhido “De agora em diante, 2016-2017, diariamente, lado a lado, até 2017”.

Isso é um fato. Não é apoio o candidato X ou Y, porque os reflexos estão aí e estamos vivenciando, no curso de uma competição mega impotante.

Me sinto super à vontade para falar sobre o tema, sendo que, aos que não me conhecem “pessoalmente” ou, “superficialmente” de forma virtual, peço a gentileza que percam alguns minutos para lerem a minha primeira coluna no Explosão Tricolor: “A desvalorização do que se deveria valorizar”, disponível diretamente aqui no site.

Aos que interessarem, verão total coerência no meu pensar, de forma eminentemente imparcial, pois retrata minha história de vida como torcedor e sócio do Fluminense, com reflexos atuais.

Assim será e já está sendo, pois em 2017 faremos uma pré-temporada no nosso CT, já com os reforços de Orejuela e Sornoza (dois baitas jogadores: volante e camisa 10, ambos de nível), já com a garantia de manutenção dos principais atletas do elenco atual, incluindo Gustavo Scarpa, sendo que, imediatamente, precisamos definir se Edson Passos será a nossa casa para toda a temporada de 2017, estando o Fluminense ou não na Copa Libertadores – até as quartas-de-final, podemos jogar em Edson Passos, tranquilamente, lembrando que o estádio do Libertad do Paraguai tem capacidade máxima para 11 mil pessoas, ou seja, aquém da capacidade do Giullite Coutinho – pouco importando se o Maracanã ficará a cargo do Flamengo, porque o que me interessa é a austeridade financeira do Fluminense, longe do nosso maior rival e da malsinada SUDERJ que sempre nos sufocou.

Dessarte, galera tricolor, acostumem-se com essa “saborosa” esquizofrenia que só o Fluminense nos proporciona: em ano de eleição, a bem da verdade, estamos sem pressão, dentro do número de vagas para uma Copa Libertadores, sem patrocínio master, com uma bela partida de futebol a ser visualizada “daqui a pouco”, e com um caneco da Primeira Liga debaixo do braço e um CT, mais a real e fatídica casa própria. Como diz o Levir, “está tranquilo, está favorável”. Sigamos em frente e amanhã, vamos torcer com veemência, posto que merecemos.

Já passamos perrengue demais. Vamos desfrutar das mais variadas emoções, que só o nosso Fluminense pode proporcionar.

Rápida Triangulação:

– O que vou dizer é uma utopia, porém, num contexto fático, ao meu sentir, seria um ideal: manutenção do Peter, como Conselheiro do Clube e, com todos os defeitos, convidaria Celso Barros (como empresário, articulador e empreendedor, tenho que render homenagem), além do Tenório (jamais esquecerei de 2009, ocasião em que ele, junto com Branco, acabou com a balburdia que era o vestiário do Fluminense, o que deu supedâneo ao trabalho do Cuca), para compor a mesa do Conselho, junto com Pedro Antônio (lembrando que ele não caiu de paraquedas nas Laranjeiras, sendo mérito do Peter aproximá-lo do clube). “Eles que se virem” (no meu sonho) para chegarem num consenso e no melhor diálogo entre eles. Porém, fato é que cada um deles tem um talento especial que atende aos interesses do clube. Ou atenderia, pois cuida-se de uma situação utópica, mas que gostaria de ver. E o Mário? Como advogado do clube, claro, pois é o que ele sabe fazer de melhor: defender o Fluminense judicial e extrajudicialmente, com muita eficiência. Uma pena isso não ser possível, pois ilimitados são os interesses, limitados são os posicionamentos políticos nos mais diversos movimentos dentro do clube.

– Lançamento da campanha presidencial do Abad, com apoio do Peter, informando que o Fluminense pode vir a ter casa própria. Questionamentos? Viés políticos? Questionar o quê? Não vi nenhuma deslealdade eleitoral no evento. Tampouco utilização do Fluminense para beneficiar candidato X ou Y, justamente porque se o Fluminense conseguiu um espaço para construir o seu Estádio, fato é que não há como dissociar este fato do atual Presidente, ora. Não foi o Fluminense sozinho, com a camisa flutuando, ou ainda, com o guerreirinho ou o cartola, quem chegou lá na mesa de negociação para adquirir o espaço, e sim, o gestão extracampo, que é o nossos atual Presidente: como não aplaudir? Desculpem-me o palavreado, mas que se dane a visão da situação ou oposição: o que importa é o meu Fluminense.

– Maracanã: estimados, não quero ser papagaio. Respeito a opinião de todos, principalmente dos que são tricolores e sócios do Fluminense. Porém, serei veementemente contra toda e qualquer aproximação ou “parceria” com o Flamengo. Nunca deu, como jamais dará certo qualquer parceria para gestão compartilhada do Maracanã. No final, sempre ficamos no prejuízo. A manobra para tirar o fla-FLU de Edson Passos está aí para comprovar, assim como a alteração abrupta do nosso contrato com o Consórcio Maracanã que, num primeiro momento, era super vantajoso para o Fluminense. Amo o Maracanã, o Planeta do Chopp, os bares da UERJ, os arredores. Contudo, quero ver o meu Fluminense vivo, solvente, firme e forte, com estádio próprio, pois o que não faltará é Pan Americano ou torneios de verão para fechar novamente o Maracanã. Que continuemos em Edson Passos em 2017, mandando todos jogos do nosso mando de campo lá, sem prejuízos, só auferindo lucro, até definirmos nossa casa. Além disso, relembro o Lusagate: a conta ficou para gente.

Marcos Túlio / Explosão Tricolor 

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