Especulada no Fluminense, Kappa teve problemas recentes com clubes brasileiros




O noticiário tricolor da manhã deste domingo trouxe uma novidade para a torcida do Fluminense. Segundo o portal GloboEsporte.com, a Kappa, empresa italiana de material esportivo, está na briga para vestir o time de guerreiros a partir deste ano.

O Explosão Tricolor fez uma pesquisa sobre a atuação da fornecedora esportiva no mercado brasileiro. Para nossa surpresa, a Kappa, assim como a Dryworld, não anda bem das pernas. Em agosto de 2016, o Fortaleza rompeu seu vínculo com a Kappa. Uma das principais alegações foi a de que muitas vezes o clube não tinha material esportivo suficiente nem para o uso dos jogadores e comissão técnica.

E os problemas não se restringiram somente ao Fortaleza. Na metade do ano passado, a Portuguesa de Desportos também rescindiu contrato com a Kappa. O clube paulista havia fechado contrato com a marca italiana no começo de 2016, para a disputa do Campeonato Paulista Série A2, e desde então, teve apenas dor de cabeça. O clube reclamava que a empresa não havia entregue o material prometido, além de não ter colocado camisas de jogo para serem vendidas aos torcedores. Por contrato, a Kappa deveria ter enviado algo em torno de 4.500 peças, o que inclui uniformes de jogo, de treino e de passeio, mas a Lusa tinha recebido apenas 1.300 peças até o mês passado. O clube chegou a ter apenas dois jogos de camisas para as partidas, que levam marcas de empresas que não patrocinavam mais o clube na ocasião, e sem meiões brancos. Por outro lado, a Kappa dizia que o atraso ocorria devido a problemas com a fabricante dos materiais esportivos. A empresa italiana possui empresas no Brasil que fazem a produção dos tecidos. O Juventude-RS e América-RN foram outros times que rescindiram com a Kappa recentemente.

Com relação ao Santos, o clube paulista rompeu a parceria com a Nike/Netshoes no final de 2015 para cuidar da fabricação de seus próprios uniformes pelas próximas três temporadas. Desenhados pela empresa italiana Kappa, os mantos foram apresentados em janeiro de 2016, mas sem o efeito de vendas esperado no primeiro semestre. O Santos optou pelo atual modelo por acreditar ser mais lucrativo, já que o clube pode arrecadar R$ 50 a cada peça vendida a R$ 180. No contrato com a Nike, o alvinegro praiano recebia entre R$11 e R$14. No entanto, os gastos são maiores, já que o clube arca com fabricação e distribuição. A expectativa da diretoria santista era ter cerca de 170 mil uniformes comercializados até o fim deste ano. Nos seis primeiros meses de 2016, “apenas” 61.309 foram produzidos e entregues às revendedoras. Resultado revelados no balanço financeiro do clube: lucro líquido de apenas R$ 700 mil. Com a antiga fornecedora, o Peixe tinha um contrato fixo onde lucrava cerca de R$ 7 milhões, independentemente da quantidade de uniformes vendidos. O atual modelo, assim, rendeu apenas 10% do lucro certo com a Nike.

Por Explosão Tricolor 

Siga-nos no Twitter e curta nossa página no Facebook

INSCREVA-SE no nosso canal do YouTube e acompanhe os nossos programas!

SEJA PARCEIRO DO EXPLOSÃO TRICOLOR! – Entre em contato através do e-mail: explosao.tricolor@gmail.com