Há esperança




Hoje o título do meu texto não se refere só ao futuro do time do Fluminense no campeonato.

Hoje o título do meu texto não se refere só à vitória importante frente ao Atlético-GO.

Hoje o título do meu texto não se refere só às expectativas em torno desse ou daquele jogador.

Hoje o título do meu texto se refere também ao futebol e à esperança que carrego, que alguns podem chamar de ingênua, de que ele pode se tornar um ambiente melhor pra todos.

No começo da tarde de sábado e durante todo o domingo recebi mensagens de vários amigos falando que tinham se emocionado vendo a homenagem da torcida tricolor ao seu comandante.

São paulinos, corintianos, palmeirenses, botafoguenses e flamenguistas. Alguns até confessaram que foram às lágrimas com toda aquela emoção, como eu e outros milhões de tricolores Brasil à fora.

Nunca aquela máxima de que “não é apenas um jogo” fez tanto sentido pra mim.

Tenho a convicção de que um dia essa violência, essa falta de empatia, de respeito e de humanidade que infelizmente habitam os campos de futebol do Brasil, e de tantos outros lugares pelo mundo, serão página virada na história desse esporte que transcende as quatro linhas.

Eu aprendi muito nas tardes e noites que passei no estádio ao lado do meu pai, primos e amigos. Aprendi sobre amar o clube, aprendi a respeitar os adversários (nunca inimigos), aprendi a lidar com frustrações nas derrotas e aprendi que homem também chora, seja de felicidade ou de dor.

Infelizmente, uma minoria de imbecis, que insistem em usar os times de futebol como desculpa pra praticar suas selvagerias, conseguem fazer muito barulho. E muito disso é porque basta meia dúzia de mal-intencionados pra prejudicar milhares de pessoas que só querem se divertir com suas famílias.

Talvez o momento sirva pra nos propormos a refletir sobre isso, sobre o rumo que queremos pra esse esporte que tanto nos traz alegria, momentos especiais entre amigos e familiares.

O futebol define muito do que eu sou. Costumo dizer que é parte gigante da minha constituição enquanto pessoa, enquanto ser humano. Jamais vou desistir dele. É impossível.

A força que o nosso comandante, o imenso Abel Braga, tem demonstrado, junto com o carinho que tem vindo das arquibancadas nesse momento tão delicado, dão-me cada vez mais forças pra acreditar que tudo pode ser diferente.

O futebol respira. Ele se reinventa nas lágrimas emocionadas que rolaram pelas faces do nosso gigante treinador.

Hoje não tem pitaco, e vou terminar o texto de forma diferente do que o habitual:

Abel, conte conosco.

Toni Moraes

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