A necessidade de expandir o programa de sócio-torcedor




É impossível falar sobre a história do Fluminense Football Club sem mencionar sua torcida e seus torcedores. Não à toa, a palavra “torcedor” foi cunhada com base nas atitudes das pessoas que frequentavam o estádio das Laranjeiras no início do século passado.

A torcida do Fluminense é um bem cultural da humanidade, engendrada numa perspectiva de infinitude e imortalidade, numa relação de amor e ódio ao time. Sua capacidade de aglomerar multidões em grandes momentos ou em situações difíceis já nos agraciou com espetáculos memoráveis e inesquecíveis.

Apesar disso, em geral, parece que o clube coloca seu torcedor para escanteio. Não lhe dá a opção de se sentir mais ainda responsável por uma vitória do Flu. É urgente que se proporcione mais atenção ao patrimônio maior do nosso clube: a torcida.

Isso pode ser feito em diversas frentes, de variadas maneiras. O departamento de marketing, com ações contundentes, deve ter como objetivo atrair o torcedor tricolor para o clube, para as arquibancadas, para perto do time.

Sabemos da importância do programa sócio-torcedor, sua possibilidade de expandir o número de tricolores como também a de gerar uma receita garantida ao clube. O Fluminense foi um dos pioneiros na adoção do sócio-torcedor. Entretanto o programa não pode ficar restrito apenas aos moldes atuais.

É preciso que haja mais opções, não somente no valor das mensalidades, mas, principalmente, naquilo que é ofertado ao torcedor. Atualmente um torcedor tricolor, fora do Rio de Janeiro, não se sente estimulado a aderir ao programa, uma vez que poucos são os benefícios a que ele tem direito. E os que moram no Rio também sentem falta de uma relação mais próxima com o clube de coração.

Acredito que, ampliando-se os benefícios ao sócio-torcedor, o clube teria um aumento significativo em seu número. Podemos citar alguns aprimoramentos, tais como: por meio de sorteio, selecionar torcedores para viajar e se hospedar com o time, em partidas pelo Brasil ou pelo exterior (e moradores de outros estados assistirem a jogos no Maracanã); frequentar o vestiário do estádio e entrar com o time no campo de jogo; participar de treinos junto aos jogadores, no Rio ou fora dele; atuar como repórter para criação de uma matéria a ser publicada no site oficial do Fluminense; ser convidado para passar um dia no clube, frequentando suas áreas de lazer; ganhar kit de uniforme, etc. Essas são algumas ações que poderiam alavancar o programa e, consequentemente, a receita do clube.

Além disso, o departamento de marketing do Fluminense deve se aproximar mais dos torcedores, ouvir suas queixas e sugestões, promovendo reuniões em que os tricolores possam ter voz ativa para novas ideias e projetos. As redes sociais são muito propícias a esse estreitamento, por meio das quais também se podem selecionar alguns torcedores para atuar juntamente com o departamento.

Nossa torcida é diferenciada, participativa, criativa, original. Pode ser o início de uma transformação na relação clube e torcida. Se houver transparência e participação ativa dos tricolores, estaremos diante de uma nova forma de gerir o clube e o programa. Afinal não há como esquecer aquele lema de algumas décadas atrás: “compre que a torcida garante”.

Helio Waizbort

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