Vamos planejar?




Olá, amigos! Muito se fala nos últimos tempos sobre uma gestão profissional no futebol, scouts, observação de mercado, etc. Hoje o Fluminense é um clube inchado, por conta da alta produção de atletas que temos em Xerém somadas as muitas contratações feitas pelo departamento de futebol tricolor nos últimos anos.

Mas… o que se deve fazer?

Primeiramente todos devem entender que Xerém deve ser o principal fornecedor do futebol tricolor. Não adianta parte da torcida entender e a outra não. Não adianta a torcida entender e a diretoria não.

Depois definir o nome do treinador, obviamente respeitando sua primeira decisão de aproveitar de verdade Xerém. O mercado não apresenta tantos nomes de qualidade. O que melhor se encaixaria no perfil é Roger Machado, mas estamos fechados com Abel Braga.

Abel Braga é um treinador experiente e muito querido por todos os tricolores. Foi com o treinador no comando que conquistamos nosso último título brasileiro. Tem um currículo invejável e sempre soube comandar vestiário. Essa característica me anima muito.

Sugiro um contrato de um ano, renovável por mais um, e paciência a torcida e dirigentes. É melhor investir tempo e dinheiro com quem pode te dar um retorno do que fazer trocas que não acrescentam nada.

Abad pensa em criar um conselho gestor. Não é meu modelo ideal de gerenciamento de futebol, mas pode ser um caminho. Diminui a possibilidade de erros na gestão. Fundamental ter pessoas experientes nesse grupo, que tenham trabalhos vencedores em seu currículo. Podem ser Parreira, Ricardo Gomes, Marcelo Teixeira, Fernando Gonçalves, Celso Barros (causarei polêmica com este nome, eu sei). Juntando com nomes promissores no mercado como Rui Costa, Nei Pandolfo e Adson José Batista.

Montando a equipe de gestão, os olhos devem se voltar ao grupo de jogadores profissionais. E aí está um trabalho árduo a se fazer. Fluminense pecou nos últimos anos por não fazer um planejamento inicial adequado e tentar remediar no meio do ano. Apresento a vocês sugestão de elenco para 2016. Vamos lá:

Goleiros

Tiago Volpi (Querétaro) – 26 anos

Julio Cesar – 30 anos

Marcos Felipe – 20 anos

Matheus Fellipe – 21 anos

Laterais direitos

Ayrton (Figueirense) – 31 anos

Patric (Atlético-MG) – 27 anos

Breno Caetano – 19 anos

Laterais esquerdos

Diego Renan (Vitória) – 26 anos

Marquinhos Pedroso (Figueirense) – 23 anos

Léo Pelé (volta do Londrina) – 20 anos

Zagueiros

Roger Carvalho (Palmeiras) – 30 anos

Fred (Grêmio) – 30 anos

Renato Chaves – 26 anos

Nogueira – 21 anos

Reginaldo (volta do Vila Nova) – 24 anos

Derlan – 20 anos

Volantes

Orejuela (Del Valle) – 23 anos

Henrique – 30 anos

Douglas – 19 anos

Marlon Freitas – 21 anos

Bonilha (volta do Lahti-FIN) – 20 anos

Willian (volta do Goias) – 23 anos

Meias

Thiago Neves – 31 anos

Sornoza (Del Valle) – 22 anos

Gustavo Scarpa – 22 anos

Marcos Jr. – 23 anos

Danielzinho (volta do Oeste) – 20 anos

Renato (volta do Avaí) – 26 anos

Bryan Olivera (volta do Ottawa Fury) – 22 anos

Atacantes

Wellington – 23 anos

Richarlison – 19 anos

Alexis Rojas – 20 anos

Euller (volta do Lahti-FIN) – 21 anos

Centroavante

Grafite (Santa cruz) – 37 anos

Pedro – 19 anos

Michael (volta do America-MG) – 23 anos

A média de idade do time seria de 23,9 anos. Ideal para uma temporada cansativa como a brasileira. Elenco foi baseado em algumas premissas que considero fundamentais no atual futebol.

  • Bola aérea defensiva: Todos os zagueiros e centroavantes do elenco são fortes nessa jogada. Teremos um pilar para trabalhar esse tipo de jogada.

  • Volantes que criam jogadas: Todos os volantes têm porcentagem alta de acerto de passes, alguns com qualidade nos chutes de média distância e infiltração.

  • Cobrança de faltas e escanteios: Teremos grandes batedores de falta no elenco, independente de serem laterais ou frontais.

  • Goleiros que trabalhem com os pés: todos sabem jogar. O que atrapalhou Julio Cesar foi a sombra do Cavalieri. Quando o goleiro se machucou novamente, ele cresceu.

Claro que sempre vai ter nomes de discordância, mas todos concordarão que seria um elenco muito mais forte que o de 2016. E seria um elenco que combina com o trabalho que Roger realizou no Grêmio, mas isso é papo para outra coluna. Agora vamos falar dos jogadores que pertencem ao clube, mas que não devem ser aproveitados. Tenho algumas sugestões sobre o que se deve fazer:

1°: Compor em negociações para novos reforços: Vai buscar um jogador e o outro clube está fazendo jogo duro? Tem uma lista imensa de jogadores com bom valor de mercado que não se encaixarão no modelo de jogo para 2016. Ofereça sem dó!

2°: Empréstimo com opção de compra: Não dá para ter um elenco de 70 jogadores, por exemplo. Sugiro que todas as opções de compra sejam de 90% da multa rescisória e os empréstimos de um ano para o mercado brasileiro, de preferência nas séries A e B. Alternativa que usaria preferencialmente para jogadores oriundos de Xerém

3°: Transferência: Tem hora que não tem jeito, tem que se desfazer. É bom respeitar sempre o valor ATUAL de mercado de cada atleta, correndo risco de perder uma boa venda.

4°: Rescisão amigável: Último recurso a ser utilizado. Ocorrerá com alguns que o clube não conseguirá despachar. Importante economizar salários.

Ruan Veiga / Explosão Tricolor

Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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