Vitória em três dimensões




Mosaico 3D

Amigos, que sábado!

Eu peço desculpas pela demora em escrever sobre a vitória em cima do Grêmio, mas os diversos compromissos me impediram de produzir um texto com a rapidez que a ocasião merecia.

Sim, o texto deveria ter saído imediatamente após a partida, mas nunca é tarde para exaltar a torcida tricolor, a nossa terceira dimensão!

É difícil conter a emoção ao lembrar daquele mosaico em 3D. O escudo subindo. As três cores que traduzem tradição. Que foda! Que momento inesquecível que vivemos no Maracanã!

Fosse outra equipe que tivesse feito isso, e era capaz de termos até óculos 3D sendo dado de brinde junto com as edições de domingo, para que a “nassaum” pudesse entender a grandiosidade daquele momento.

Mas, graças a Deus, somos Fluminense! E lá seguimos nós criando lindas dificuldades para a grande mídia nos ignorar.

A segunda dimensão da vitória de sábado, foi Ronaldinho Gaúcho. E aqui não vou mentir para vocês. Tenho alguns receios do pacote R10 em nossa equipe. Mas neste momento, azar destes receios.

O dentuço jogou os 90 minutos, com apenas uma semana de treino. Mostrou bastante vontade de ganhar o jogo, e foi fundamental na vitória, especialmente quando foi escalado na sua real posição.

Eu não vou falar muito sobre o passe para o gol. Ali, a meu ver, o mérito maior foi do Wellington Paulista, que ganhou aquela bola na cabeça, e do Marcos Junior, que demonstrou uma frieza de veterano ao tirar o goleiro e botar na rede.

Mas só o fato de termos voltado a levar perigo em bolas paradas, junto com a organização que o R10 deu ao meio de campo, quando passou a jogar por ali, já são motivos para celebração.

Cabe ao Enderson descobrir como fazer para que o Fluminense não perca muito a pegada dos jovens com a sua presença no meio.

Aliás, por falar em Enderson… Que tal não complicar as coisas meu amigo? Você está fazendo um bom trabalho, mas vamos simplificar de vez em quando? Vamos escalar os meias no meio de campo, e os atacantes no ataque? Foi só fazer o simples, com a entrada do Wellington Paulista no ataque, com o R10 voltando para o meio, que o time passou a render um pouco mais.

E, por fim, vamos tratar da nossa primeira dimensão de sábado, que foi a conquista dos três pontos.

Em termos de desempenho da equipe, eu preferi o jogo contra a Chapecoense, no qual só não saímos com a vitória por causa daquela operada que sofremos a sangue frio.

Mas de qualquer forma, o que conta para o campeonato é ganhar os jogos. E isto nós felizmente voltamos a fazer, depois de duas rodadas.

Além do mais, inegavelmente é mais difícil jogar contra o Grêmio do que contra a Chapecoense, o que justifica esta maior dificuldade que encontramos no jogo de sábado.

E não podemos esquecer que a vitória veio em um jogo com o time bastante modificado, carecendo ainda de um maior entrosamento.

Afinal, só neste jogo tínhamos uma zaga que pouco jogou junta (Henrique e Marlon), Oswaldo que fazia seu segundo jogo como titular, R10 e Wellington Paulista estreando, e Gustavo Scarpa fazendo a lateral esquerda.

São muitas modificações na equipe, e precisamos dar algum tempo ao Enderson para encontrar a melhor formação com estas novas peças.

Mas como o campeonato não vai esperar, então os três pontos precisam vir da forma que der, já que, do contrário, correremos o risco de perder de vista a briga pela liderança.

Por isso, o importante é que a vitória veio, em cima de um concorrente direto, e com direito a show da torcida tricolor.

Brigamos por coisas grandes este ano, como sempre deve ser com o Fluminense.

O resto que se contente com brigas pelo G11 e contra o Z4.

Abs,

Alan Petersen