Atleta de vôlei do Fluminense agredida por taxista pede ampliação da Lei Maria da Penha




Depois da covarde agressão do taxista William Lopes Barbosa, a jogadora de vôlei Luciana Severo, atleta do Fluminense, passou por duas cirurgias no nariz na última segunda-feira. Através das redes sociais, a atleta tricolor pediu a ampliação da Lei Maria da Penha, criada em 2006 e que, desde então, aumentou a punição para a violência doméstica. Normalmente, a referida lei é aplicada a homens que agridem mulheres.

– Vamos juntos proteger as mulheres e ampliar a Maria da Penha! – escreveu Luciana, que foi agredida pelo taxista William Lopes Barbosa, que chegou a ser preso, mas liberado em seguida. No dia da agressão, tudo começou em um sinal de trânsito.

– Quando ficou verde, enquanto eu engrenava a marcha e descia o freio de mão, ele, aos berros, me insultava, buzinava. Entrei na Prudente de Moraes para ele poder passar e ele começou a me seguir — contou.

No sinal seguinte, o taxista desceu do veículo e parou ao lado do carro de Luciana.

— Abri a porta e desci para ele ver que eu era uma mulher. Quando saí do carro, ele me peitou e me deu um soco no nariz. O salto do meu sapato quebrou e eu cai, fiquei completamente indefesa. Ele continuou me agredindo, dando soco, ponta pés, chutando — disse ela.

De acordo com ela, Williams só parou com a agressão porque foi interrompido por duas testemunhas. Luciana integra a equipe de vôlei do Fluminense e disse que está impossibilitada de disputar a partida de amanhã pelo time.

— Tenho uma final e não vou poder jogar. Estou com o nariz e o dedo quebrados, com escoreações no cotovelo, galos na cabeça, dores abdominais e no corpo e o joelho inchado — explicou Luciana.

Por Explosão Tricolor / Fonte: O Globo / Foto: Divulgação / Foto: Divulgação

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