Portal revela início de movimentação dos conselheiros por pedido de impeachment de Pedro Abad




Segundo informações dos jornalistas Leo Burlá e Pedro Ivo Almeida, o pedido de impeachment do presidente Pedro Abad começa a se desenhar noas bastidores da política do Fluminense. Amparados pelo Estatuto do Torcedor e também pelas obrigatoriedades previstas pelo Profut, o programa de parcelamento das dívidas com a União, um grupo de conselheiros estuda pedir judicialmente o impeachment do presidente Pedro Abad.

Considerando que a base de sustentação do presidente Pedro Abad (“Flusócio” e “Esportes Olímpicos”) ainda é a maioria no Conselho Deliberativo, conseguir a destituição do mandatário pelas vias da política das Laranjeiras seria tarefa mais complexa para estes opositores. Pelas regras internas do clube, tal processo só pode ser aberto após o recolhimento de 50 assinaturas, mas o ritual legal teria de obedecer prazos legais que poderiam “esfriar o assunto”, de acordo com a visão de conselheiros da oposição.

Tão logo a notícia do atraso da publicação do balanço patrimonial explodiu, um grupo de conselheiros convocou um encontro para debater as alternativas possíveis. E ingressar com uma ação judicial alegando gestão temerária é uma opção cada vez mais real. Além de driblar a burocracia interna, estes conselheiros acreditam na solidez da base jurídica para o pedido, mas sabem que a ação poderá ser custosa e não há como definir um prazo para solução.

Ainda que a empreitada não seja das mais fáceis, os opositores ganham corpo, inclusive com a adesão de gente que pertence ao grupo político (“Unido e Forte”) dos vices Cacá Cardoso (geral) e Diogo Bueno (finanças). Caso esta ala apoie um impeachment, este novo fato poderia embaralhar ainda mais as peças do tabuleiro tricolor, já que a saída do presidente resultaria na convocação de nova eleição geral. Uma saída voluntária de Pedro Abad, no entanto, levaria Cacá Cardoso ao poder automaticamente. Apesar da presença na atual administração, as diferenças entre as duas correntes que hoje comandam o Flu são evidentes. Adversários no último pleito, Celso Barros e Mario Bittencourt são figuras-chave no processo. Em lados antagônicos na última disputa, os dois estão convergindo na mesma direção, o que representa o fortalecimento de uma fatia considerável que anda insatisfeita com a gestão.

– Seria algo inédito, mas existe a possibilidade de tentarmos o impeachment por vias judiciais. A tendência é que percorramos esse caminho, assim abrimos mão do jogo político -, explicou o conselheiro Luis Monteagudo, presidente do grupo opositor “Tricolor de Coração” 



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Por Explosão Tricolor / Fonte: UOL

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