A arquibancada sem o Mauricio nunca mais será a mesma…




Amigos Tricolores, vai ser impossível aparecer um torcedor tricolor com o carisma do Mauricio Lima, que estava com o Fluminense aonde fosse o Fluminense.

Um tricolor apaixonado, que acima de tudo vivia pelo Fluminense.

Fluminense x Friburguense pelo carioquinha quarta-feira 22 horas em De Los Larios era fichinha para o Mauricio, que não perdia uma.

Além de marcar presença em jogos pelo Brasil e pelas Américas, Mauricio era presença certa nos ginásios e eventos onde o Fluminense estivesse.

Recentemente abraçou o time feminino tricolor na Superliga Feminina, mas acompanhava também as divisões de base, festas e eventos que envolvessem o Fluzão.

Em 2015 visitei-o no Hospital Silvestre pouco antes de ir a um jogo do Fluminense, Flu 2 x 1 Bangu, no Maracanã, e ele estava triste no hospital por não poder ir ao jogo. Tive que consolá-lo dizendo que breve ele voltaria aos estádios, o que realmente aconteceu.

A despedida domingo ali no velório no Salão Nobre Tricolor me deixou perplexo, eu olhava para ele ali com a camisa tricolor e pensava: Não estou entendendo… (frase famosa dele flagrada numa reportagem do Globo Esporte certa vez)

Nunca foi levada tão ao pé da letra aquela nossa musiquinha, e que ele tanto já entoou nos estádios:  “…Te levarei no peito desde o berço até o caixão. Nenseeee Nenseeee”

Grande amigo de Romerito, Mauricio merecia uma citação no Guinness Book como a pessoa que mais tirou foto com o craque paraguaio na vida.

Atualmente era conselheiro do clube, e com certeza merece uma grande homenagem por parte da instituição. Deveria ter sido mais bem aproveitado como um divulgador do Fluminense.

Perdeu o Bolsonaro um eleitor convicto, perdeu o Iron Maiden um fã, mas, acima de tudo, perdeu o Fluminense um apaixonadíssimo devoto.

Daqui para a frente, quando citarem tricolores ilustres que nos deixaram vou lembrar sempre do Amigo Mauricio Lima.

E nos estádios ficará sempre uma lacuna, um espaço sem aquele brilho do Mauricio, que comemorava cada gol com uma alegria toda particular, e logo postava imediatamente uma self nas redes sociais, e eu tinha o privilégio de logo receber a foto no whatsaap, ou no facebook.

Quis o destino que o Mauricio não visse aquele sofrível jogo de sábado, pois sentiu-se mal pela manhã e foi internado já com um AVC. Quis o destino que falecesse durante um jogo do Fluminense, e justo o jogo de sábado, como se sofresse com aquela pífia atuação do time. Como se recusasse a viver para ver aquilo… Quis o destino que ele fechasse os olhos definitivamente talvez no momento do golaço de Marcos Junior, única coisa que prestou naquele jogo.

Porque o Mauricio foi isso para o Fluminense: um verdadeiro golaço!

Descanse em Paz, Amigo Tricolor, que eu tenho certeza que continuará acompanhando nosso amado Fluminense aí de cima.

A Missa de Sétimo Dia será sexta-feira, dia 1º, às 18 horas, na Igreja São Judas Tadeu, no Cosme Velho.

Por PAULONENSE / Explosão Tricolor

Eu e meu amigo tricolor num raro evento da Libertadores em que ele não viajou, e viu num telão, nas Laranjeiras.