Campanha ruim no Brasileiro, mudanças no time, desfalques e muito mais; confira a coletiva completa de Fernando Diniz






Coletiva completa de Fernando Diniz

Após a derrota do Fluminense para o Vasco da Gama por 2 a 1, na manhã deste sábado, o técnico Fernando Diniz concedeu coletiva para comentar sobre diversos assuntos do Tricolor. Confira a entrevista na íntegra:

Falta de criação

– O time não criou muito pelas mudanças que tivemos na equipe (ausências de Allan, Ganso e Yony). A gente perde um pouco de entrosamento. Uma das coisas trabalhadas para esse jogo foi ficar um pouco mais seguro para evitar os contra-ataques, erro que a gente teve contra o Ceará. E nisso fomos bem, e procuro ressaltar isso. Um jogo equilibrado. O Fluminense conseguiu sair na frente, ofereceu muito poucas chances ao Vasco. Quando eles tiveram chance foi em erro de construção do nosso time.

Mudanças do time

– O Nenê chegou em boas condições para estrear. Tínhamos a ausência do Ganso, que é um jogador com características que não são exatamente iguais, mas também é um jogador de peso e que dá personalidade para o time. Acabamos perdendo o Yony de última hora. Ele sentiu um desconforto ontem e o departamento médico achou melhor preservar porque temos um jogo decisivo na terça. E com esse tipo de mudança a gente perde um pouco da harmonia que o time tem para sair e produzir ataques.

Análise do time

– Tinha já uma atenção do jogo do Ceará que tínhamos que corrigir, que era evitar os contra-ataques. Isso fizemos muito bem. O time não sofreu contra-ataques, foi bastante seguro. Acabamos pecando um pouco na construção. Construímos um pouco menos do que a gente costuma, pelas mudanças que tivemos. Tivemos um erro de saída na construção perto do nosso gol. Foi isso e um gol de bola parada que o Vasco criou as chances. Mas a defesa estava muito segura. Repito, se não tivéssemos as expulsões, muito provavelmente teríamos ganhado o jogo.

Campanha ruim no Campeonato Brasileiro

– A pontuação sempre preocupa muito. Sou um cara que não jogo do jeito que jogo para empatar o jogo. Jogo para aumentar as chances de ganhar. A pontuação é o que mais preocupa. O time tem jogado bem. Hoje fazíamos uma boa partida dentro das circunstâncias do jogo e da proposta que tivemos. O Allan iria jogar, em cima da hora não pôde mais jogar, o Yony saiu… O time está em constante mudança. Mesmo sendo o mesmo técnico. Não é algo que fique me queixando, mas é uma constatação. O time que jogou a Taça Guanabara é praticamente todo diferente. Temos um volume de boas atuações que precisa ser traduzida dentro do campo, senão não adianta. Temos que passar a ganhar jogos.

Campanha semelhante a do Athletico em 2018

– Não tenho temor em relação a essas coisas. Tenho confiança no trabalho e acho que aqui o cenário é bem diferente do Athletico, embora haja essa semelhança. Não tem fantasma. A maneira que estamos jogando vem sistematicamente. Não fazemos partidas ruins. No Athletico teve um momento que passamos a não jogar bem. E aí teve uma influência grande da torcida, os jogadores eram diferentes, lá não teve problema mudança de jogador, ao contrário daqui que estamos sempre mudando. Mas o time está melhorando. Os resultados não estão vindo. Mas é bem diferente do Athletico.

– Se você pegar nossos últimos jogos, fizemos uma excelente partida contra o Cruzeiro, jogamos muito bem contra o Flamengo, fizemos um bom jogo em Chapecó no primeiro tempo, fizemos um bom jogo contra o Ceará e hoje fazíamos um bom jogo enquanto estava 11 contra 11.

Sobre expulsões de Digão e Frazan

– Não quero falar muito. O que acredito é o seguinte: lance de expulsão determina muito o andamento do jogo. A equipe que boto para jogar faz poucas faltas, não gosto que o time faça falta violenta. Pode até ter acontecido no lance do Digão, não sei. Mas o Nenê falou que antes teve uma falta nele. E o lance do Frazan achei exageradamente rigoroso. Não era lance evidente de gol. O cara ia ter que dominar a bola, nosso jogador poderia chegar…

Ausência de Allan e Ganso

– Um jogador que foi uma aposta nossa, se adaptou muito bem ao estilo que o time joga. Tem mostrado que é um jogador diferente. Consegue marcar, consegue dar dinâmica, consegue tirar o time rápido de trás. Além do Allan perdemos o Ganso. Algumas coisas que o time faz, principalmente na produção ofensiva depende de um certo entrosamento dos jogadores. São movimentos que o entendimento dos jogadores facilita muito. E aí não é só questão de individualidade, é quantidade de treinos que eles têm e o modo que eles conseguem se organizar dentro dos jogos.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com

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