Empate com o Ceará, risco de rebaixamento, salários atrasados, vaias da torcida e muito mais; veja a íntegra da coletiva de Marcelo Oliveira




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Marcelo Oliveira concedeu entrevista coletiva após a partida com o Ceará

O técnico Marcelo Oliveira conversou com a imprensa após o empate do Fluminense por 0 a 0 com o Ceará, na noite da última segunda-feira, no Maracanã. Confira abaixo a íntegra da entrevista coletiva do treinador:

Empate com o Ceará 

Marcelo Oliveira: Fizemos uma partida com muito esforço físico, muito suor, mas pouco capricho na parte técnica final. Não é coincidência (a falta de gols). A falta de inspiração, de arriscar mais as jogadas… Se tem cobrança que temos feito é essa. A equipe ronda muito a área do adversário, mas são poucas as finalizações. No futebol o que vale é o gol, e se você não arrisca, não chuta, não vai conseguir vencer os jogos. Esse tem sido o problema. Treinamos muito finalizações, mas não temos tido sucesso, inspiração e capricho técnico maior para chegar ao gol. Corremos até o risco de perder o jogo. O Ceará veio para defender muito e tem uma velocidade boa no contra-ataque, criou situações perigosas.

Elogios aos jogadores tricolores

Marcelo Oliveira: Os jogadores do Fluminense são muito dignos, muito honrados, vão até o limite do esforço físico para tentar ganhar os jogos. Valorizamos muito essa entrega. Mas às vezes esbarramos um pouquinho na parte técnica, na jogada final. Mas a confiança é a mesma de que vamos chegar a esse objetivo de se livrar da parte debaixo. Temos três jogos para fazer isso.

Risco de rebaixamento

Marcelo Oliveira: Está muito apertado lá embaixo para todo mundo. Pelo que estudamos, com dois pontos dará para escapar. Eram os três pontos de hoje.

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Salários atrasados

Marcelo Oliveira: Eu não quero entrar nesse mérito em relação às dificuldades administrativas do clube, mas elas são públicas e óbvias. O ideal é que fosse completamente diferente. Os jogadores por mais que estejam concentrados e treinando muito, isso acaba refletindo um pouco. Mas eu sinto, ao mesmo tempo, uma diretoria de pessoas do bem. Estão todos empenhados em resolver as questões, mas até então não conseguimos resolver de maneira completa. Nesse momento é necessário blindar os jogadores para que eles possam doar o máximo.

Vaias da torcida

Marcelo Oliveira: A torcida é o maior patrimônio que o clube tem. Eles pagam, querem sempre que façamos uma boa apresentação e, se não fizermos, que ao menos ganhemos o jogo. Também queremos muito. Trabalhamos intensamente no dia a dia para que isso aconteça. Quando o torcedor está o tempo todo do lado, nossa possibilidade de vencer é maior. Quando ensaia uma vaia a determinado jogador, às vezes acaba refletindo em outro jogador mais jovens e dá muita força ao adversário. Mas o torcedor tem seu limite, está sempre procurando nos incentivar. A certeza que temos é que esses jogadores vão doar tudo até o fim. Por mais que estejamos tristes com o resultado, o discurso no vestiário foi muito positivo. Temos certeza que sairemos disso o mais breve possível.



Momento de pressão 

Marcelo Oliveira: Um clube da grandeza do Fluminense sempre gera uma pressão maior. Mas é importante, ao mesmo tempo, passar tranquilidade e confiança aos jogadores. E cobrança também. No sentido de que possamos repetir sempre esse comprometimento, esse esforço, essa entrega de todos, mas com um pouco mais de poder de fogo.

Rodízio de atacantes

Marcelo Oliveira: A utilização de jogadores variados é buscando uma solução. O Cabezas tem treinando bem. O Matheus Alessandro fez bons treinamentos. Estamos tentando criar surpresas e situações novas para tentarmos achar o caminho do gol.

Jogadores pouco utilizados 

Marcelo Oliveira: Sempre perguntam de jogadores que não estão jogando. Danielzinho, Calazans… Podem ficar tranquilos vocês, os empresários dos jogadores, investidores, familiares… Sempre procuramos ser justos. Na minha carreira sempre procurei ter coerência e justiça. Se o jogador não está jogando é porque ainda não tive convicção.

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Por Explosão Tricolor

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