Faz parte do processo




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A derrota tricolor para o Santos não pode ser encarada como o fim do mundo. Primeiro de tudo: o Fluminense não jogou mal, muito pelo contrário, a rapaziada jogou de igual para igual contra a molecada da Vila.

Na primeira etapa, muita marcação, velocidade e poucas chances para os dois lados. Ainda assim, o Wellington quase marcou um golaço.

No segundo tempo, jogo totalmente aberto com os dois times buscando a vitória desde o primeiro minuto.

A forma que sofremos o primeiro gol tem que ser duramente criticada. William Matheus e Cícero assistiram o Renato levantar a cabeça, pensar e cruzar para o Copete fuzilar o Julio Cesar numa cabeçada que mais parecia uma bala de canhão. Não dá para admitir essa frouxidão na marcação, ainda mais num confronto direto e contra um time altamente técnico.

Gostei da atitude do Levir Culpi após sofrer o primeiro gol. Sacou o Pierre e lançou o Richarlison para tornar o Fluminense mais ofensivo. O Tricolor ficou mais agudo e não demorou muito para empatar o jogo.

A parada na Vila Belmiro continuou bastante equilibrada, mas para a nossa infelicidade, mais uma vez levamos um gol de bobeira. Não dá para dar mole para um atacante como o Ricardo Oliveira!

Perder nunca é bom, ainda mais quando você vem de uma sequência de três vitórias, mas a forma que o Fluminense foi derrotado, deu um sinal de esperança de que estamos no caminho certo. Perdemos jogando bola contra o time que pratica o futebol mais bonito do país e dentro da casa dele.

Depois de tanto bater cabeça, acho que o Levir Culpi encontrou o caminho certo. Finalmente, depois de sete anos, o Fluminense está mudando o seu estilo de jogo, que antes, na maioria das vezes, se resumia a uma ligação direta da defesa para o Fred.

O time está em visível processo de amadurecimento e evolução. Temos que lembrar o seguinte: o atual time é composto de muitos jogadores jovens. Oscilação de um ou outro jogador é mais do que normal neste processo, mas o mais importante neste momento é apoiarmos e, principalmente, termos paciência.  

Só para lembrar: apesar de todas as dificuldades, o Fluminense segue vivo na luta por uma vaga na Taça Libertadores. Segue o jogo. E que venha a mulambada na quinta que vem!   

EXPLOSIVAS DO GUERREIRO:

1 – O Julio Cesar está cada vez mais firme e seguro no gol do Fluminense. Gosto muito do Diego Cavalieri, mas se eu fosse o Levir, iria com o Julio até a última rodada.

2 – Gustavo Scarpa é o termômetro do time. Quando ele está bem, ninguém segura o Fluminense, mas quando não está no seu dia… Espero que a próxima diretoria consiga mantê-lo por mais um ano e meio. O nosso camisa dez ainda crescerá bastante. Um considerável aumento salarial para elevar a multa lá nas alturas seria uma boa, lembrando que o clube detém apenas 45% dos direitos econômicos dele.

3 – Luta por vaga na Taça Libertadores é isso aí: uma rodada excelente, outra terrível. Faz parte.

4 – Papelão do Henrique! Por mais que ele estivesse estressado, jamais poderia ter chutado a camisa do Santos após o apito final. E para quem discorda de mim, só digo uma coisa: “Respeite para ser respeitado”. Como o nosso zagueiro pediu desculpas, segue o jogo…

5 – Não é choradeira, mas tivemos mais um pênalti não marcado neste Campeonato Brasileiro.

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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