Presidente Mário Bittencourt atualiza situações dos processos movidos pelos jogadores dispensados através do WhatsApp durante a gestão Pedro Abad




Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor



Em entrevista concedida ao portal GloboEsporte.com, o presidente Mário Bittencourt atualizou as situações dos processos movidos pelos jogadores dispensados pelo WhatsApp durante o final do primeiro ano da gestão do ex-presidente Pedro Abad. Vale lembrar que as demissões geraram sete processos contra o clube.

O atual mandatário do Fluminense revelou que dois já foram quitados, anunciou que está próximo de encerrar um terceiro e abriu possibilidade para mais dois acordos. Por outro lado, duas ações ainda estão distantes de um fim. Veja abaixo caso a caso:

– Então são dois acordos já cumpridos, um caminhando para finalizar, dois com possibilidade de fazer um acordo e dois aguardando recurso. Estes são processos muito grandes, na casa de R$ 10 milhões cada um. Você imagina que com R$ 20 milhões a gente paga quase sete meses de salário do elenco profissional inteiro, de 35 jogadores. É isso que eu gostaria muito que as pessoas entendessem. A gente tem uma folha salarial (R$ 3,5 milhões) baixa para o gigantismo do Fluminense, mas mesmo assim temos dificuldades de pagar porque as penhoras são diárias, são semanais – resumiu Mário.

Confira a situação de cada um dos processos:

Artur

O zagueiro, que fez apenas um jogo no Fluminense, já não fazia parte dos planos na época e vivia emprestado. Mas a diretoria resolveu encerrar o seu contrato um ano antes do fim, e ele entrou na Justiça cobrando R$ 460.149,88. O clube na época só pagou R$ 135.000,00, e o restante vem sofrendo reajustes com juros e correções monetárias. O jogador atualmente está no Khon Kaen, da Taiândia.

– O processo está em fase de execução, ou seja, está começando a fase de penhora. Mas é um valor bem pequeno, não chega nem a 5% do que são os outros. A gente certamente vai sofrer uma penhora, alguma constrição, e vai certamente buscar também finalizar – explicou o presidente.

Diego Cavalieri

Demissão mais polêmica, o goleiro além de titular na época tinha muita história no Fluminense, onde chegou em 2011, disputou 352 jogos e foi um dos principais nomes no título brasileiro de 2012. Foi dispensado dois anos antes do fim de seu contrato e moveu ação no valor de R$ 6.105.124,74. O clube pagou R$ 3.416.492,99 e continuou sofrendo penhoras para quitar o restante, que sofreu reajuste e correções. O jogador atualmente defende o rival Botafogo.

– A gente está tentando finalizar o processo. Um processo muito grande, oriundo da gestão anterior. Tem dinheiro bloqueado já há bastante tempo e continuou bloqueando. Estamos buscando junto aos advogados dele fazer algum tipo de composição para dar quitação final ao processo – disse Mário.

Henrique

Outra dispensa polêmica na época foi a do zagueiro, que era titular e capitão do time em que defendeu por 119 partidas no total, antes de ser demitido um ano antes do fim de seu contrato. Ele entrou na Justiça e ganhou uma ação no valor de R$ 9.126.399,97. O clube ainda recorre no processo contra o defensor, que jogou a última temporada pelo Al-Ittihad, dos Emirados Árabes.

– Ainda tem recurso nosso a ser julgado. Está aguardando pauta para julgamento – admitiu Mário.

Marquinho

Assim como Henrique, é outro caso ainda distante do fim. O meia, autor do gol que impediu o rebaixamento tricolor no Brasileirão de 2009, disputou 199 jogos pelo time das Laranjeiras e foi dispensado dois anos antes do fim de seu contrato. Ele processou o clube em R$ 6.000.000,00, recebeu apenas R$ 1.000.000,00 na época, e no ano passado a Justiça determinou a penhora de R$ 10.337.493,17 para cobrir a dívida. Mas cabe recurso. Atualmente, ele está no Figueirense.

– O caso do Marquinho está em recurso no Tribunal Superior do Trabalho, então ainda não tem acordo, não tem pagamento, não tem penhora, nem execução. Teve penhora no início – alegou o presidente.

Robert

Cria de Xerém, o atacante foi uma das promessas que não vingou e disputou apenas 14 jogos no time principal tricolor. Na época da dispensa, já não fazia parte dos planos e foi mandado embora dois anos antes do fim de seu contrato. Ele moveu uma ação na Justiça no valor de R$ 1.436.689,99, o Fluminense pagou só R$ 480.774,99 em um primeiro momento, mas buscou um novo acordo judicial e quitou o saldo devedor reajustado. Ele estava no Boavista em 2020.

– Acordo cumprido integralmente. A gente já conseguiu quitar integralmente – anunciou Mário.

Wellington Silva

O lateral-direito, que disputou 128 partidas com a camisa tricolor e foi demitido quando se recuperava de grave lesão, um ano antes do fim de seu contrato, foi o último da leva de dispensados a processar o clube. Em 2019, ele ganhou uma ação no valor de R$ 951.621,37, quantia já abatida pelo Fluminense. O jogador vinha disputando o Campeonato Carioca pelo Boavista.

– Quitamos integralmente o acordo na minha gestão – revelou o mandatário tricolor.

Maranhão

O meia também foi comunicado na época que não estava mais nos planos, mas diferente dos outros casos ele não foi demitido e ficou emprestado até o fim de seu contrato.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com

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