Vale a reflexão




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Foco total na Copa Sul-Americana

Ganhar clássico é importante? Claro que é. E muito. Mas chegou a hora de definir prioridades. No caso do Campeonato Carioca, a situação do Fluminense ainda não está resolvida. Apesar da liderança na Taça Rio e terceira colocação na classificação geral, ainda há risco do Tricolor ficar de fora das semifinais do turno e até do campeonato. Só que é o seguinte: o Fluminense ainda tem dois jogos para resolver sua vida no Estadual. E na Copa Sul-Americana?

Pois é, na competição continental, a coisa não está tão confortável. O empate sem gols foi melhor do que com gols, no entanto, ter que buscar a classificação na casa do adversário é algo que sempre preocupa. Tudo bem, o Antofagasta não possui um grande time, mas jogará a vida dele diante de sua torcida. E isso jamais pode ser subestimado.

Todo cuidado é pouco, portanto, se por um acaso a comissão técnica poupar alguns titulares para o jogo contra o Botafogo, acho que será compreensível. O Fluminense perdeu o Digão e não poderá contar com o Paulo Henrique Ganso. Além disso, Léo Santos, que é o melhor reserva da zaga, também não poderá atuar.

Nas rodas de resenhas virtuais, a torcida está dividida. Uma parte acha que tem que poupar mesmo. Já uma outra acha que tem que colocar todo mundo em campo. Como não sou de ficar em cima do muro, afirmo que o Fluminense tem que, no mínimo, entrar com time misto no clássico contra o Botafogo.

Para justificar o meu posicionamento, darei dois simples exemplos: Airton e Caio Henrique. Nas ausências do Digão, Nino e Léo Santos, o que mais tenho escutado da torcida é o pedido para que o Fernando Diniz improvise o Airton na zaga. Paulo Ricardo e Frazan? A galera nem cogita. Sobre o Caio Henrique, boa parte da torcida acha que ele tem que permanecer na lateral-esquerda. Mascarenhas? Ainda não conta com a confiança de muitos. Marlon? A torcida já bateu o martelo: ele não! Ou seja, essas situações já escancaram que o elenco não oferta tantas opções confiáveis. Portanto, não adianta querer abraçar o mundo com apenas dois braços, se nem o próprio torcedor confia no elenco.

Acho que qualquer decisão que o Fernando Diniz tomar para o clássico vovô deve ser apoiada pela torcida. Lembrando que, caso o Fluminense avance até à final do Campeonato Carioca, jogaremos um total de nove jogos de três em três dias.

Diante de todo o cenário detalhado no texto, a partida pela Copa Sul-Americana tem que ser tratada como algo sagrado pelo Fluminense. Mesmo tendo mais time, não dá para dar sopa para o azar em mata-mata de competição continental. Lembrando que a classificação vale uma premiação de US$ 375 mil. Vale a reflexão de todos.

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo