Jornalista questiona postura do presidente do STJD e patrulhamento sobre os direitos do Fluminense




O conceituadíssimo jornalista Gilmar Ferreira, do jornal “Extra”, escreveu em sua coluna “Futebol, coisa & tal…”, um texto sobre a decisão do STJD em não querer aceitar o pedido de impugnação do último Fla-Flu. Segundo o jornalista, Ronaldo Piacente, presidente do STJD, não aguentou a pressão dos bastidores. Confira a íntegra do texto do jornalista:

“Pipocou…”

A pergunta que fica agora depois deste imbróglio envolvendo o pedido de impugnação do Fla x Flu é a seguinte: por que o presidente do STJD, Ronaldo Piacente, decidiu deferir o pedido dos tricolores se o rito do órgão indica que é do procurador Felipe Bevilacqua a prerrogativa de oferecer denúncia (ou não!)?

BEVILACQUA que, aliás, já havia se manifestado na última sexta-feira, em entrevista ao site GloboEsporte.Com, pessimista quanto à possível anulação da partida.

Vejam bem: 72 horas antes de o advogado tricolor dar entrada na secretaria do órgão com o pedido de impugnação do resultado, o procurador do STJD já se manifestava reticente.

AÍ O PRESIDENTE do pomposo Superior Tribunal da CBF decide assumir o caso, acolhendo o pedido dos tricolores e subtraindo os três pontos dos rubro-negros.

Qual o quê…

Piacente ganhou negativa e súbita notoriedade, teve a vida devassada por parte da mídia, com olhar inquisitor sobre seus contratos na advogacia.

E não aguentou a pressão…

SOB O ASPECTO meramente esportivo, melhor assim.

Afinal, a Fifa, que em última instância é quem confere a legalidade ao que se discute nos campos de jogo, defende como base para o entendimento de qualquer caso o princípio “pró competição”.

Em outras palavras: não se mexe em resultado obtido no campo

A MENOS que haja provas materializadas da burla à regra do jogo _ o que, realmente, a luz do direito, não foi o caso ocorrido no Fla-Flu.

Mas apenas a luz do direito, pois é evidente que houve a tal interferência externa na decisão do desastrado trio de arbitragem _ a começar pelo bandeira Emerson de Carvalho cuja a convicção de que marcara o correto impedimento do ataque tricolor não demorou 30s.

RETORNANDO ao precipitado presidente do STJD, faço outra indagação: já que acolheu o pedido e levando em consideração a complexidade do caso, não teria sido melhor para o futebol levar o caso para a análise dos auditores?

Não teria sido mais justo (termo tão discutível) investir na acareação e análise técnica das provas?

ENFIM, confesso que no bojo dessa incômoda discussão, duas coisas ainda me incomodam: o patrulhamento sobre o direito dos tricolores de recorrer à Justiça Desportiva, e a desculpa dos canalhas que dissimulam não terem tomado a decisão com base nas imagens da televisão.

DE RESTO, viva o futebol…

Por Explosão Tricolor 

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