Estimados leitores. Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Henrique, W. Matheus; Douglas, Cícero, Marcos Junior, Scarpa; Wellington e Henrique.
Malgrado particularmente defenda que o Jonathan deva ser titular no lugar do W. Silva, assim como Edson na posição do Douglas, entendo que o Levir Culpi escalou o que temos de melhor para a partida decisiva de amanhã.
Um time leve, jovem, técnico, habilidoso e com muita agilidade e mobilidade.

Marcos Junior jogando como 4º homem de meio campo: sempre defendi isso por aqui. Particularmente nunca o vi como atacante, e sim como meia-ofensivo que joga pelos lados do campo. Aliás, nas categorias de base, o Marcos Junior jogava como um verdadeiro ponta, aberto pelo lado direito do campo, mas não tão preso na linha de fundo, como foi o caso do nosso ex-jogador Maicon “Bolt”.
Como ele possui velocidade e habilidade no drible, seria, como foi durante um bom tempo até que o Enderson Moreira, acertadamente, um desperdício não aproveitá-lo como meia ofensiva, ora centralizado, ora caindo pelo lado direito e puxando o time na saída de bola, junto aos volantes.
Sinceramente, minhas expectativas para o jogo de amanhã estão elevadas, ainda mais por saber que teremos uma linha de frente ofensiva, quando tivermos a posse de bola, com Cícero, Scarpa, Marcos Junior, Wellington e Henrique, ora fazendo o pivô, ora saindo da área para infiltração dos nossos meias.
E não havia situação e adversário melhor para enfrentarmos nesse momento que não o Internacional, em Porto Alegre. Teremos uma exata noção do nível em que podemos chegar e atingir ao longo da competição.
Ressalto que não estou dizendo que o jogo vai ser fácil, tampouco menosprezando o Internacional. O que explano para vocês, caros leitores, é a visualização de um time, coisa que antes da chegada das contratações não tínhamos. E com um time podemos começar, de fato, a enxergar o que ele pode fazer nesse segundo turno vindouro.

Como vencer o Internacional em Porto Alegre? O Levir já sabe: atacando pelo lado esquerdo, sufocando a deficitária saída de bola do Internacional pelo lado direito.
Na partida contra o Cruzeiro isso ficou evidente: pressão do lado esquerdo com rápido toque de bola, desmantelamento da marcação, virada de jogo para o lado direito, sempre com jogadores no “mano a mano”.
A fragilidade do Internacional está no seu lado direito e não é de hoje, daí o porquê da escalação do Wellington no ataque para, ao lado do Scarpa, pressionar esse lado.
Para o segundo tempo, temos como opções Edson, Danilinho, Magno Alves, Marquinhos, que podem ser utilizados em conformidade com a necessidade e a situação de jogo.
Ou seja, temo um bom banco, coisa que, a um mês atrás, não tínhamos.
Em se tratando de Campeonato, esse domingo é de decisão e definição para o nosso amado Fluminense. Descobriremos se estamos fortes e prontos para encarar qualquer adversário jogando fora de casa, bem como se os jogadores estão de fato, com seriedade, querendo chegar em algum lugar.

Está na hora de eliminarmos essa pecha de “ressuscitarmos” adversários, do mesmo modo que conseguimos acabar com o mito de que “não vencemos jogos pela manhã”.
Uma vitória em Porto Alegre e, dependendo dos resultados da rodada, poderá nos colocar noutro patamar. A diferença de pontos, tanto na parte de cima, quanto na parte debaixo, está diminuindo a cada rodada. Ninguém conquistou nada. Ninguém está melhor ou pior do que ninguém. O que estão na frente apenas estão fazendo valer aquilo que não tínhamos: mando de campo. Todo mundo está passando perrengue fora de casa.
Quando empatamos com a Chapecoense, a imprensa caiu de pau no Fluminense. O Palmeiras vai lá, empata, e o ponto é importantíssimo, pois vencer na Arena Condá é muito difícil.
Quem vai decidir onde vamos chegar é o próprio time e os jogadores, e não os achismos da imprensa. Lembrem-se disso!
Vamos que vamos!
Rápida Triangulação:
– Lamentável, torno a repetir, o surpreendente olvido em relação à Taça Olímpica (também cognominada de Taça de Honra) do Fluminense, por tudo o que ela representa, mundialmente. A República Federativa do Brasil, o Estado do Rio de Janeiro e o Município do Rio de Janeiro, lamentavelmente, não estão nem aí para o seu Patrimônio que, gostem uns ou não, o Fluminense o é. Num pais onde não se conta a história como ela verdadeiramente é, em todas as esferas educacionais, infelizmente não é de se espantar. Vejam os que conquistaram essa honraria e entendam o porquê que insisto nisso, ainda mais com uma Olimpíada sendo sediada aqui no Brasil, e na cidade do Rio de Janeiro:
1906 – Touring Club de France
1907 – Real Regata Henley
1908 – Sveriges Centralförening för Idrottens Främjande
1909 – Deutsche Turnerschaft
1910 – Ceska obec Sokolska
1911 – Touring Club Italiano
1912 – Union des Sociétés de Gymnastique de France
1913 – Clube Atlético da Hungria
1914 – União Atlética Amadora da América
1915 – Escola de Rugby da Inglaterra
1916 – Confrérie Saint-Michel de Gand
1917 – Real Associação de Futebol dos Países Baixos
1918 – Equipes Sportives du Front Interallié
1919 – Instituto Olímpico de Lausanne
1920 – Colégio Springfield, Massachusetts
1921 – Dansk Idraets Forbund
1922 – União Atlética Amadora do Canadá
1923 – Associação Esportiva da Catalunha
1924 – Fédération Gymnique et Athlétique Finlandaise
1925 – Comitê Nacional de Educação Física do Uruguai
1926 – Federação Norueguesa de Esqui (Norges Skiforbund)
1927 – Colonel Robert M. Thomson
1928 – Junta Nacional Mexicana
1929 – Comitê Internacional da Associação Cristã de Moços
1930 – Associação Suíça de Futebol e Atletismo
1931 – National Playing Fields Association, Grã-Bretanha
1932 – Deutsche Hochschule für Leibesübungen
1933 – Sociedade Federal Suíça de Ginástica
1934 – Opera Dopolavoro Romea
1935 – Associação Recreativa Nacional dos Estados Unidos
1936 – Segas: Union des Sociétés Helléniques de Gymnastique et d’Athlétisme, Athénes
1937 – Oesterreichischer Eislauf Verband
1938 – Königl. Akademie für Körpererziehung in Ungarn
1939 – Kraft durch Freude
1940 – Svenska Gymnastik – och Idrottsföreningarnas Riksförbund
1941 – Comitê Olímpico Finlandês
1942 – William May Garland, Los Angeles
1943 – Comitê Olímpico Argentino
1944 – Cidade de Lausanne
1945 – Federação Norueguesa de Atletismo (Norges Friidrettsforbund – NFIF), Oslo
1946 – Comitê Olímpico Colombiano
1947 – Johannes Sigfrid Edström, Presidente do COI
1948 – Conselho Central de Educação Física, Grã-Bretanha
1949 – Fluminense Football Club, Rio de Janeiro
1950 – Comitê Olímpico Belga
1950 – Comitê Olímpico Neozelandês e Associação dos Jogos do Império Britânico
1951 – Academia de Esportes de Paris
1952 – Cidade de Oslo
1953 – Cidade de Helsinque
1954 – École Féderale de Gymnastique et de Sports, Macolin, Suíça
1955 – Comitê Organizador dos VII Jogos Centro-americanos e do Caribe e Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos da Cidade do México
1956 –
1957 – Federazione Sport Silenziosi d’Italia, Milão
1958 –
1959 – Panathlon Italiano, Gênova
1960 – Centro Universitario Sportivo Italiano
1961 – Helms Hall Foundation, Los Angeles
1962 – Comitê Organizador dos Jogos Bolivarianos, Barranquilla
1963 – Comitê Olímpico Australiano
1964 – Southern Californian Committee for the Olympic Games, Los Angeles
1965 – Cidade de Tóquio
1966 – Comitê International des Sports Silencieux, Liège
1967 – Jogos Bolivarianos
1968 – Povo da Cidade do México
1969 – Comitê Olímpico Polonês
1970 – Comitê Organizador dos Jogos Asiáticos de Bangkok
1971 – Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos de Cali
1972 – Comitê Olímpico Turco
1972 – Cidade de Sapporo
1973 – Povo de Munique
1974 – Comitê Olímpico Búlgaro
1975 – Comitato Olimpico Nazionale Italiano
1976 – Czechoslovakian Physical Culture and Sports Federation
1977 – Comitê Olímpico da Costa do Marfim
1978 – Comitê Olímpico Grego
1979 – Comitê Organizador do Campeonato Mundial de Remo, na Nova Zelândia
1980 – Ginásio Clube Português
1981 – Suíça e Academia Olímpica Internacional de Olímpia
1982 – Racing Club de France
1983 – Comitê Olímpico de Porto Rico
1984 – Comitê Organizador do Mundial de Atletismo de Helsinque
1985 – Comitê Olímpico Chinês
1986 – Cidade de Stuttgart
1987 – L’Équipe
1988 – Povo da Austrália
1989 – Cidade de Seul
1989 – La Gazzetta dello Sport
1990 – Club Athlétique Panhellinios à Athènes
1991 – Comitê Olímpico Japonês
1992 – Department de la Savoie, Région Rhone-Alpes
1992 – Cidade de Barcelona
1993 – Comitê Olímpico de Mônaco
1994 – Comitê Olímpico Francês
1994 – Povo da Noruega
1995 – Comitê Olímpico da Coreia do Sul
1996 – Cidade de Baden-Baden
1997 –
1998 – Povo de Nagano
1999 – Organização das Nações Unidas
2000 – Cidade de Sydney
2001 – Kip Keino School, Eldoret, Quênia
2002 – Povo de Salt Lake City
2003 – Equipe Alinghi de Vela
2004 – Povo de Atenas
2005 – Museu Olímpico de Lake Placid
2006 – Povo de Turim
2007 –
2008 – Cidadãos de Pequim
2009 –
2010 – Povo de Cingapura
2011 – Comitê Olímpico da África do Sul e Povo de Durban
2012 – Cidadãos de Londres
– Com todos os problemas políticos, econômicos e financeiros que nos desmotivam cada vez mais, principalmente se levado em conta que o saldo da corrupção ficará a nosso cargo, com um legado de prejuízo para suportarmos por anos, incluindo a geração dos nossos filhos, creio que, embora seja difícil para alguns, devemos separar tudo o que há de ruim dos nossos atletas que não tem nada a ver com essas mazelas. Mesmo num cenário desolador, o mundo inteiro está vendo os nossos atletas. É a nossa bandeira que está sendo exposta, e para mim, vale a máxima estatuída no art. 13, § 1º, da nossa Constituição Federal: são símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e os selos nacionais. Não podemos perder a nossa referência, sendo que os atletas não têm culpa. Estão ai, honrando a nossa bandeira. O Handebol feminino de hoje, na partida contra a Bi-Campeã Olímpica Noruega, é motivo de orgulho. Se que explodam os malsinados políticos e corruptos. Vamos torcer para os “cidadãos de bem”, pois essa é a verdadeira essência do nosso povo. Isso vale também para o nosso Fluminense: vamos com ele, pouco importando quem estiver no Poder.
– Que cartão de visitas na abertura das olimpíadas: Paulinho da Viola cantando o Hino Nacional ao som do violão, como se estivesse tocando na “mesa de barzinho” da minha amada Portela. E Gisele Bündchen desfilando como top que é. Ou seja, o mundo viu um dos maiores sambistas do mundo e uma das maiores modelos do mundo. Não somos pouca coisa não.
Marcos Túlio / Explosão Tricolor
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