38 jogadores e seis técnicos: Jornal lista contratações feitas pela gestão do presidente Mário Bittencourt




Felipe Melo e Mário Bittencourt (Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.)



Última janela de transferências da gestão de Mário Bittencourt se encerrou nesta segunda-feira

Mário Bittencourt tomou posse como presidente do Fluminense em 10 de junho de 2019, em eleição antecipada para a saída de Pedro Abad. Segundo levantamento feito pelo jornal “Lance!“, o mandatário tricolor fechou a última janela de transferências de sua gestão com 38 reforços contratados para a equipe profissional e seis treinadores. Veja a lista a seguir:

Muriel – Contratado em 5 de julho, o goleiro foi o primeiro reforço da gestão. Ele chegou e resolveu o problema que o clube tinha no gol, mas viveu altos e baixos em 2020 e acabou perdendo a posição para Marcos Felipe. Neste ano, virou terceiro reserva e deixou o clube antes do fim do contrato.

Nenê – Segundo reforço da gestão, Nenê ganhou mais espaço ao longo de 2020 e, apesar de alguns altos e baixos, terminou o ano como artilheiro da equipe, com 20 gols. Em 2021, começou no time, perdeu espaço e acabou se transferindo para o Vasco.

Luccas Claro – O melhor jogador do time na última temporada foi contratado no meio de 2019, mas só ganhou sequência no início do Brasileirão 2020. Também foi bem em 2021 e renovou o contrato até o fim deste ano, mas saiu nesta janela para a Turquia.

Orinho – Bastante criticado pela torcida, o lateral-esquerdo não convenceu e acabou fora dos planos após a chegada de Danilo Barcelos. Atualmente está no Dinamo Minsk.

Wellington Nem – Chegou ao Fluminense em julho de 2019, mas não conseguiu repetir as boas atuações de seis anos antes. Acabou não tendo o vínculo renovado no fim do ano.

Lucão – Contratado em agosto de 2019, o atacante assinou até o fim de 2020, mas acabou rescindindo o contrato em janeiro do ano passado. Ele mal jogou e não chegou a ser titular em nenhuma partida.

João Lopes – Apesar de só ter atuado na base, como titular no Sub-23, o goleiro chegou para ser a terceira opção do elenco e ficou no banco de reservas em algumas oportunidades. Ele foi para a Portuguesa, do Rio de Janeiro, no início de 2022.

Egídio – Foi contratado para assumir o lugar de Caio Henrique na lateral-esquerda e até teve um início bom, mas caiu e perdeu a vaga para Danilo Barcelos. Ficou entre altos e baixos, entrando e saindo do time. Muito criticado, acabou indo para o Coritiba ao final do contrato ano passado.

Henrique – O volante chegou ao Fluminense sem custos emprestado pelo Cruzeiro, mas não deslanchou e cometeu falhas decisivas. Durante a paralisação da pandemia, ele pediu rescisão do contrato e voltou a Minas.

Hudson – Emprestado pelo São Paulo e titular em quase todas as partidas que disputou na primeira temporada, o volante era um dos mais queridos pelo grupo, mas criticado pela torcida. Acabou perdendo a vaga para Martinelli, mas renovou mesmo assim em 2021. No Carioca, porém, sofreu grave lesão, passou o ano todo fora e agora processa o clube na Justiça.

Yago Felipe – Discreto na chegada ao Flu, o volante assinou em definitivo até o fim de 2021, mas conquistou tanto a confiança interna que renovou primeiro até o fim de 2022 e em junho deste ano até dezembro de 2024. Hoje é reserva.

Michel Araújo – Uma das poucas compras feitas pelo Fluminense na temporada passada, o meia-atacante teve um início tímido e de poucas chances, mas ganhou confiança após o meio do ano, chegou a ser titular, mas perdeu a vaga. Foi emprestado Al-Wasl, dos Emirados Árabes, mas retornou ao clube nesta janela.

Caio Paulista – Inicialmente emprestado até dezembro de 2020, o atacante sofreu com críticas da torcida ao longo da passagem pelo Fluminense. No momento de alta, acabou comprado por 1,5 milhão de dólares e com vínculo até o final de 2023. Atualmente virou lateral-esquerdo com Diniz.

Felippe Cardoso – Emprestado pelo Santos, o centroavante de 22 anos não convenceu. Ele chegou a ficar fora dos planos no meio de 2020, mas voltou a ser utilizado após a venda de Evanilson. No fim, foi liberado pelo Flu antes da penúltima rodada do Brasileirão.

Fernando Pacheco – A outra compra feita pelo Flu, o peruano demorou a se encaixar no elenco. Além de ficar fora da pré-temporada por estar no Pré-Olímpico, o jogador até teve momentos bons, mas perdeu espaço por lesões recorrentes e concorrência forte no setor. Chegou a ser emprestado e no fim foi liberado de volta ao Sporting Cristal.



Wellington Silva – O jogador já pertencia ao Fluminense e retornou após empréstimo ao Internacional. Mas a irregularidade pesou contra. Apesar de ter sido um dos que mais balançou a rede na temporada, o atacante não conseguiu longas sequências. Teve o contrato rescindido para assinar com o Gamba Osaka, do Japão.

Fred – Um dos grandes sonhos da gestão e dos torcedores, o camisa 9 foi anunciado ainda durante a pandemia com contrato até o meio de 2022. Fora de campo, aumento de sócios e empolgação da torcida. Dentro dele, Fred demorou a engatar, mas chegou à melhor forma física ao final de 2020, ajudando na arrancada pela Libertadores. Mesmo com um fim de carreira jogando pouco, se aposentou pelo clube do coração com uma grande festa no Maracanã.

Danilo Barcelos – Foi contratado sem custos por conta da má fase de Egídio e Orinho, mas sofreu com protestos da torcida nas redes sociais. As primeiras impressões foram boas e o jogador rapidamente virou titular, mas no fim de 2020 acabou colecionando falhas e virou reserva. Mais um lateral contestado, acabou saindo para o Goiás em março.

Lucca – Último reforço de 2020, o atacante chegou para dar mais alternativas no ataque, mas nunca se firmou. Teve uma relação conturbada com a torcida e acabou conseguindo a liberação em janeiro para assinar com a Ponte Preta.

Samuel Xavier – Após o fim do contrato com o Ceará, o lateral-direito assinou com o Fluminense até o fim de 2022. Chegou bem, acabou caindo de rendimento, mas recuperou a confiança com Fernando Diniz e virou titular absoluto da equipe. Renovou até 2023.

Wellington – Chegou sem custos depois de não renovar com o Athletico-PR em 2021 e assinou até o final do ano, mas o contrato renovou automaticamente após o volante bater as metas previstas. Contestado pela torcida, ganhou mais espaço com Abel e até com Diniz, mas atualmente é reserva.

Manoel – Primeiro a ser anunciado do “pacotão” para a Libertadores de 2021, o zagueiro deixou o Cruzeiro para assinar com o Fluminense de graça. Atualmente é titular absoluto ao lado de Nino na zaga de Fernando Diniz.

Cazares – O meia-atacante foi mais um nome contratado pelo Fluminense para a temporada 2021. Chegou com altas expectativas, mas nunca se firmou na equipe. Deixou o clube em janeiro e agora joga pelo Independiente, emprestado pelo Metalist Kharkiv.

Abel Hernández – Outro jogador que chegou depois de rescindir com o clube anterior, no caso o Internacional. Acabou não tendo tanto espaço e deixou o Fluminense em dezembro para o San Luis.

David Braz – O ex-zagueiro do Grêmio também aproveitou seu fim de ciclo no clube gaúcho para rescindir e assinar com o Fluminense. O contrato foi contrato foi firmado até abril de 2023. Era quarta opção, virou titular, mas perdeu a posição depois de uma lesão e segue em recuperação.

Raúl Bobadilla – O atacante argentino naturalizado paraguaio foi o último do pacotão anunciado em 2021. Chegou por empréstimo junto ao Guaraní (PAR) com opção de compra ao fim do vínculo, mas não se firmou ao longo da passagem e retornou.

Nonato – O meio-campista foi contrato por empréstimo junto ao Internacional e assinou um vínculo até o fim de 2022 com opção de compra. Atualmente é visto como uma peça importante dentro do time titular.

Jhon Arias – Última contratação anunciada em 2021, o meia equatoriano chegou em definitivo até agosto de 2025 para o Fluminense. O clube desembolsou cerca de R$ 3 milhões por 50% dos direitos. Ele demorou até se adaptar, mas atualmente é titular absoluto.

Fábio – O goleiro de 41 anos foi contratado na reta final da primeira janela de 2022 a princípio para dividir a posição com Marcos Felipe. Com as ótimas atuações, porém, ganhou a vaga e hoje é titular absoluto do Fluminense.

Cris Silva – Foi comprado do Sheriff, da Moldávia, por cerca de R$ 9 milhões. Cercado de expectativa pelo alto valor investido, nunca conseguiu se firmar. Atualmente é o terceiro na fila para a posição.

Germán Cano – Melhor contratação da atual gestão, o argentino chegou para ser reserva de Fred num primeiro momento, mas se destacou desde o início e virou titular. Artilheiro do time e do futebol brasileiro.

Nathan – Chegou cercado de expectativa emprestado pelo Atlético-MG, mas não conseguiu ter sequência. Foi pouco utilizado por Abel Braga e chegou a ser titular com Diniz, mas perdeu espaço. Tenta retomar.



Pineida – Emprestado pelo Barcelona de Guayaquil, o lateral chegou com a promessa de atuar pelos dois lados. Acabou não se firmando em nenhum deles. Atualmente é reserva de Caio Paulista na esquerda.

David Duarte – Chegou após o fim do vínculo com o Goiás para ser opção na zaga tricolor, mas até hoje foi muito pouco utilizado. Tanto por Abel quanto por Fernando Diniz. Pode ganhar mais espaço após a saída de Luccas Claro.

Felipe Melo – Um dos veteranos contratados, o volante de 38 anos era titular absoluto com Abel Braga no esquema de três zagueiros. Acabou perdendo espaço, se lesionou e agora é o reserva mais utilizado por Diniz.

Willian – Também chegou ao Fluminense depois do fim do vínculo com o Palmeiras. Tinha alta expectativa, mas não conseguiu mostrar um bom futebol. É bastante utilizado como reserva, mas criticado pela torcida.

Alan – Voltou ao Fluminense para ser o reserva imediato de Cano após a aposentadoria de Fred. Ele, porém, não reunia as melhores condições físicas, se machucou e ainda não está pronto para estrear.

Marrony – Contratado também nesta janela para suprir as perdas do ataque, teve poucos minutos até o momento. Está emprestado pelo Midtjylland, da Dinamarca, até julho de 2023.

Fernando Diniz – Na ala de treinadores, as trocas foram marcantes e chegaram a gerar rusgas internas. O primeiro comandante foi Fernando Diniz, que já estava contratado e acabou demitido em agosto de 2019.

Oswaldo de Oliveira – A terceira passagem do treinador por Laranjeiras durou apenas 38 dias. Ele chegou para substituir Diniz, mas os resultados e as ofensas trocadas com Paulo Henrique Ganso, além de gesto obsceno para torcedores que o hostilizavam na saída para o vestiário após o jogo contra o Santos, pesaram para a demissão.

Odair Hellmann – Contratado logo ao fim do Brasileiro em 2019, o treinador teve a confiança da diretoria em todo momento, até nas eliminações precoces na Copa do Brasil e na Sul-Americana. Com ótima campanha no Brasileirão, ele acabou pedindo para sair enquanto estava em conversas por uma renovação de contrato. A proposta recebida foi dos Emirados Árabes e irrecusável.

Roger Machado – Acertado desde o início de fevereiro, ele assinou um contrato até o fim de 2022, quando acaba a atual gestão. No entanto, por conta dos maus resultados acabou demitido.

Marcão – Auxiliar permanente, já foi chamado para apagar alguns incêndios. Primeiro assumiu o comando do Flu após Oswaldo e teve a missão de salvar a equipe do rebaixamento. No fim, conseguiu até uma vaga na Sul-Americana. Em 2020, quando Odair Hellmann decidiu sair, Marcão foi convocado de novo e manteve o time na zona de classificação da Libertadores. Após Roger, novamente ganhou a missão de comandar a equipe. Agora, segue na comissão.

Abel Braga – Treinador histórico do Fluminense, encontrou resistência desde que foi escolhido. Teve uma sequência impressionante de 13 vitórias seguidas, foi campeão carioca depois de 10 anos, mas acabou pedindo para sair por conta do momento ruim da equipe, que foi eliminada da Libertadores e vivia situação difícil na Sul-Americana.

Fernando Diniz – O último treinador da gestão é Fernando Diniz. De volta após a demissão em 2019, foi contratado rapidamente após a saída de Abel Braga. Teve uma boa sequência de 13 partidas de invencibilidade.

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Por Explosão Tricolor

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