
O torcedor tricolor vive de uma certeza só: o Fluminense jogará bem quando atuar em Edson Passos. Até no empate contra os The Itaquera’s Skunk (os gambás de Itaquera, também conhecidos como Corinthians) pela Copa do Brasil, tínhamos a exata convicção de que ganharíamos o jogo. Empatamos por falha nossa. Mas, assim como escrevi na coluna passada, fica sempre a dúvida: onde podemos chegar? O que devemos esperar? No que acreditar? Are you crazy man? Sim, estou!
A primeira das muitas maluquices que o torcedor tem que se deparar é com a relação de amor e ódio nutrida pela turma de “armandinhos” que dirige o clube. Fala sério: quem nunca se viu xingando o Peter em casa quando o Fluzão perde uma partida? A gente fica bravo com a zaga, quer matar o Cavalieri (no bom sentido), acha que o W. Silva deveria usar a velocidade e correr pra bem longe das Laranjeiras, mas sempre sobra uma pro “presida”. Afinal, o cara tira vários jogos da galera e mando pra campo neutro, ou até mesmo entrega o ouro pro bandido! Não tem torcida que resista! Ainda mais com os resultados que estamos obtendo no Giulite Coutinho.
A outra maluquice é a zaga. Dias atrás escrevi que ela estava dando a volta por cima, melhorando a cada jogo e poderíamos confiar que a fênix tricolor (Gum) estava ressurgindo das cinzas. Pois bastaram os jogos contra a turma do amendoim e seu concorrente, além do próprio Figueirense, pra ter certeza que cantamos vitória antes da hora. É incrível como não conseguem ter uma regularidade. Mesmo com Renato Chaves no lugar de Gum contra o Figueira as emoções continuaram fortes! Nossos laterais foram inexistentes.

E o meio? Bem, este talvez seja o setor que mais resultados gera ao clube. Sei que o Scarpa já não pensa mais somente na gente, que o Douglas ainda precisa falhar menos e que o Cícero tem que acordar. Mas, com tudo isso, é nessa parte do campo que o Fluminense rende melhor. O ataque com Henrique Dourado nem considero.
Por isso volto ao início do post: a única certeza que temos é que na Baixada Fluminense a coisa rende mais. Alguns mais céticos poderiam dizer: “mas isso é normal, todo clube quando joga em seus domínios tem melhor desempenho”. Pois eu afirmo: lá sou mais tricolor! De alguma forma a aura do local, a atmosfera tricolor e o grito da torcida entram com mais força nas mentes e nos corações dos jogadores. Os caras deixam a alma em campo. Não dá pra chamar o Cícero de Iceman naquelas bandas. Edson Passos pulsa com o time e nos fará ir mais longe, desde que Peter Siemsen não venda mais jogos. Alô Presidente! Queremos Edson Passos!
Não duvide torcedor tricolor: se perdermos para o Botafogo, vai ser a reclamação de sempre. O time não tem raça, o Levir não é treinador para o Flu, etc. A sorte é que é o Botafogo. Fala sério: se o time perder pro Botinha pode esquecer qualquer chance de G-4.

E por falar nisso em classificação, ela é outra maluquice tricolor. Sempre afirmei, e ainda afirmo, que o time não almeja nada neste Brasileirão. Nem título e nem Taça Libertadores. Mas também não cairá. É o popular “meio de tabela”. Mas vejam só: os da frente começaram a pipocar e, de repente, o Fluminense está a apenas 3 pontos da zona de classificação da principal competição sulamericana. Mesmo que vocês, assim como eu, não acreditem em grandes voos neste campeonato, fato é que não dá pra descartar os números. E, neles, estamos no páreo do G-4. Incrível!
Enfim, o Sobrenatural de Almeida sempre vai vestir a camisa tricolor. E quando acharmos que nada vai dá certo, eis que ele surgirá com todo o seu vigor e nos levará a grandes objetivos. Nesse caso, a Libertadores já me interessa bastante.
Se você, assim como eu, acha que torcer pro Fluminense é uma maluquice que nos eterniza nas glórias verde, branca e grená, curte aqui. Ops! Não estamos no facebook. É melhor continuarmos torcendo, porque a curtição virá com os bons resultados. Eu já não sou doido de fazer previsão. Mas sei que as vitórias não são frutos do planejamento da diretoria, até porque gasta-se muito mal no clube (basta ver o preço de Henrique Dourado). Elas são consequências da força do manto e do valor da torcida, com uma pitada de Edson Passos é claro.
A luta pela transparência continua. Queremos ver o contrato da Dryworld.
Ser Fluminense acima de tudo!
Toco y me voy:
- Fui comprar a camisa que a Dryworld está fazendo para o time. Desisti! Prefiro ficar com a Adidas antiga. Não agradei do material, apesar de não entender nada de malha.
- Carlos Alberto dando chilique! Deveria buscar o futebol que perdeu há anos na Europa. De promessa a mero coadjuvante que precisa dos 15 minutos de fama.
- Henrique Dourado ainda não se explicou no Fluminense. Andou fazendo alguns gols, mas está apagado mesmo nas partidas que marca. Daqui a pouco a torcida começa a cobrar.
- Marquinho continua com a mesma raça de sempre. Como é bom ver jogador com “sangue” vestindo o manto do Fluminense.
- Cavalieri voltando a ser… Cavalieri! Quero confiar nele, mas tá difícil.
Evandro Ventura / Explosão Tricolor
Obs.: Assista ao vídeo da sensacional festa da torcida tricolor que está no final do texto.
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