O Fluminense e o seu dom de viver entre o céu e o inferno.
Na última segunda, antes do duelo contra o Atlético-MG, estávamos com medo de levarmos um sacode dos grandes da turma do Fred.
A bola rolou, o time se impôs com total autoridade e goleou os caras com direito a olé, show do Magno Alves e monstruosa atuação coletiva.
Festa no alçapão, torcida gritando “Ah, eu tô maluco” e altos planos para entrar de vez na luta pelo G-4 do Campeonato Brasileiro.
Três dias depois da noite mágica, veio a Chapecoense e um verdadeiro balde de água fria.
Ingressos esgotados, galera empolgadíssima e um clima pra lá de favorável.
Primeira etapa toda do Fluminense, mas o time não conseguiu converter esse grande domínio em gols para garantir logo a vitória.
Na volta do intervalo, um jogo totalmente diferente…
Se já não tínhamos o Wellington em campo, ficamos também sem o Magno Alves, substituído no intervalo.
Por falar nisso, será que é difícil enxergar que o nosso camisa 20 é muito mais decisivo quando entra inteiro na segunda etapa para encarar os adversários mais desgastados?
A Chapecoense mandou e desmandou em Edson Passos nos quarenta e cinco minutos finais.
E o Fluminense? Não dá para dizer que tenha faltado vontade ou tesão, na verdade, faltou foi futebol. Não escapou ninguém do fiasco!
Levamos uma terrível virada que nem o mais ranzinza dos tricolores imaginava.
Culpados? Não vou ficar aqui apontando dedo para x, y ou z.
Fora Levir Culpi? Se ele quiser vazar, um abraço! Só que é o seguinte: o cara é o único culpado?
Essa é a reflexão que o torcedor necessita fazer sem se deixar levar totalmente pelo calor da emoção.
Acho que o treinador tem a sua parcela de culpa, mas querer concentrar toda a nossa ira nele é tapar o sol com a peneira.
O campeonato continua, mas é necessário que o Fluminense resolva logo a sua situação para não correr risco algum na reta final da temporada.
Nove ou dez pontos garantem a nossa permanência na Série A. O resto é lucro!
G-4? Não vou dizer que já era, pois futebol é uma verdadeira caixinha de surpresas, mas é bom aceitarmos a realidade de que não temos um bom elenco e somos muito irregulares.
Bola pra frente, vida que segue e o jogo continua.
Saudações Tricolores!
Vinicius Toledo / Explosão Tricolor
Foto: Nelson Perez / Fluminense FC
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