100% Fechado com Gum, Peter e Levir. Sigamos em frente!




Estimados leitores. Lamentavelmente não consegui me organizar a tempo para assistir, presencialmente, a partida de ontem entre o nosso amado Fluminense e o Corinthians, em São Paulo.

Assisti, integralmente, ao jogo de ontem em casa, com meus familiares, pela televisão, no canal ESPN.

Escutei, visualizei e analisei, detidamente, as declarações prestadas, respectivamente, pelo nosso zagueiro Gum, pelo Presidente Peter Siemsen e pelo nosso Técnico Levir, após a fatídica partida de ontem.

Objetivamente, sem delongas: fomos prejudicados às escâncaras pela arbitragem, que ultrapassou os limites da vergonha alheia, chegando ao ponto de sequer deixar boa parte da torcida tricolor abatida ou cabisbaixa pela eliminação da Copa do Brasil, porque quando se é operado dentro de campo, perde-se até a graça de torcer ou acompanhar uma partida de futebol.

É igual a jogar futebol de vídeo game contra o colega que não aceita levar um gol e aperta o reset. Lembrei-me do Super Nintendo ontem, principalmente quando o “International Super Star Soccer” ficava com a arbitragem do game “viciada”.

A “precisão das imagens” nos seis erros pró-Corinthians, com a devida vênia, fogem a normalidade do “grau de dificuldade” ou do “acerto o desacerto” da arbitragem. Quatro lances de impedimento, dois gols anormalmente anulados, e eu ainda acrescento a injusta expulsão do Marquinhos e uma cotovelada no Marcos Junior, lance este que nada aconteceu.

Indene de dúvidas, houve palavrão do Marquinhos na jogada que sequer ele deveria ter recebido cartão amarelo, até porque o critério do árbitro, durante toda a partida, foi a de não aplicar cartão amarelo para ninguém.

Entrementes, “do nada” o árbitro “esquece” a orientação da FIFA, no sentido de melhor compreender o calor do jogo, até porque os jogadores do Corinthians falaram palavrão aos montes durante o jogo e ficou por isso mesmo. Xingamento é super normal nos jogos, sempre acontece. Mas naquele momento chave do jogo, o árbitro resolveu estranhamente reprimir.

Arbitragem precisa, perfeita e que acertou em todos os lances, conforme “as imagens da televisão”? Caô! Não existe tanta “perfeição arbitral” numa partida de futebol.

Lances milimétricos sempre resultam em acerto e desacerto, sendo que quando há vitória ou derrota, em razão da impossibilidade visual em razão da rapidez do lance, ninguém reclama do gol sofrido. O integrante é o elevado número de “acertos” numa partida de futebol. Poderíamos fazer um gol de falta; marcariam impedimento. Já estava anunciado.

Gol do Henrique em 2014, gol do Cícero em 2015 e mais três em 2016: “é muita precisão” para anular nossos gols. Nosso capitão Gum falou tudo e mais um pouco. 100% de razão.

Ao meu sentir: nojo total. Nem de longe fico estarrecido com a eliminação, porque os jogadores ontem honraram a camisa. Fizeram uma bela partida. Todos os jogadores, sem exceção. Estão de parabéns pelo que fizeram e apresentaram em campo. Uma pena que não joguem sempre assim.

O pontapé no Richarlison, concatenando um pênalti evidente não marcado, pouco importando se foi aos 43 minutos do segundo tempo, foi à gota d’àgua.

Por causa dessas coisas que sempre defendi que o Fluminense deveria valorizar a Copa Sulamericana, em detrimento da Copa do Brasil, caso a primeira opção seja viável e factível, porque disputar competição de mata-mata de âmbito nacional sob a ingerência total da CBF, já deu.

Tomara que o mesmo não aconteça com a Primeira Liga, porque de Copa do Brasil e Estadual (CBF condescendente com a FERJ sempre) estou de saco cheio.

Numa análise mais racional, há males que vem para o bem. Não temos elenco para disputar duas competições. Caímos de cabeça erguida na Copa do Brasil. Estamos firmes e fortes na briga pelo G-04 do Brasileiro. Sigamos em frente. Que os jogadores entrem mordidos contra esse mesmo Corinthians no final de semana, sem dó, sem piedade, contra tudo e contra todos.

Rápida Triangulação:

– Antes tarde do que nunca: palmas para o nosso Presidente que, acertadamente, soltou o verbo após o jogo de ontem. Ao longo do seu mandado faltou essa postura em relação ao futebol, aos jogadores, em respeito e em defesa do próprio Fluminense e sua Torcida, tão combalida pelos malsinados meios de comunicação. Como o importante no momento é o agora, que assim ele continue, presente e veemente frente aos acontecimentos escusos que ocorrerem desfavor do nosso clube. Foco total no G-04 e nos projetos extracampo, até porque, o ano ainda não acabou e o Peter tem tudo para deixar um grande legado.

– Sou um dos quem mais critica o Gum, junto com o Diego Cavalieri, Pierre e o Cícero, seja pelo alto salário que recebem, seja porque são os mais experientes do grupo e que mais oscilam e oscilaram durante a temporada, de um modo geral. Tiro o chapéu em relação ao primeiro, pela sinceridade, honestidade, transparência e maturidade no pós-jogo. Demonstração de comprometimento total com o time, companheiros e, principalmente, com o torcedor. Está de parabéns. Retiro-o da minha “barca” tal qual mencionei na coluna passada, substituindo-o pelo Giovanni.   

– Maracanã: estimados, não quero ser papagaio. Respeito a opinião de todos, principalmente dos que são tricolores e sócios do Fluminense. Porém, serei veementemente contra toda e qualquer aproximação ou “parceria” com o Flamengo. Nunca deu, como jamais dará certo qualquer parceria para gestão compartilhada do Maracanã. No final, sempre ficamos no prejuízo. A manobra para tirar o fla-FLU de Edson Passos está aí para comprovar, assim como a alteração abrupta do nosso contrato com o Consórcio Maracanã que, num primeiro momento, era super vantajoso para o Fluminense. Amo o Maracanã, o Planeta do Chop, os bares da UERJ, os arredores. Contudo, quero ver o meu Fluminense vivo, solvente, firme e forte, com estádio próprio, pois o que não faltará é Pan Americano ou torneios de verão para fechar novamente o Maracanã. Que continuemos em Edson Passos em 2017, mandando todos jogos do nosso mando de campo lá, sem prejuízos, só auferindo lucro, até definirmos nossa casa.

Marcos Túlio / Explosão Tricolor

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