Um pacto pelo Fluminense




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Ainda dá para o Fluminense (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)
Ainda dá para o Fluminense (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)

Copa do Brasil? Página virada e vida que segue. E se a vida tem que seguir, só vou dizer uma coisa: o Fluminense ainda tem que disputar doze jogos no Campeonato Brasileiro. Mesmo com uma terrível irregularidade, elenco limitado, treinador que toma algumas decisões equivocadas e uma diretoria que errou na estratégia referente aos mandos de campo, o time está na sexta colocação. 

Sem ilusões, mas também sem jamais desistir de lutar até o fim. Na minha humilde visão, o Fluminense ainda pode sonhar com uma vaga na Taça Libertadores do ano que vem. A possibilidade do quinto colocado conseguir a sonhada vaga é bastante real. Para quem não acha, vou explicar abaixo:

Se o Flamengo conquistar a Copa Sul-Americana, o G-4 do Campeonato Brasileiro virará G-3, mas se os rubro-negros estiverem entre os três primeiros, o quarto colocado ficará com a vaga. Agora, se o campeão da Copa do Brasil tiver junto com o Flamengo (considerando que o nosso rival conquiste a copa continental) no G-4, o quinto colocado do Brasileirão ficará com a terceira vaga do G-3.

O nosso rival rubro-negro tem boa chance de conquistar o título da Sul-Americana. Com relação a disputa da Copa do Brasil, vejo o Palmeiras, Santos e Atlético-MG como os grandes favoritos. Detalhe importante: os quatro estão no atual G-4 do Campeonato Brasileiro e não dão pinta alguma de que sairão dali. Minha aposta é a de que ocorra apenas uma mudança e olhe lá.

Diante de todo este cenário, a diretoria, comissão técnica e elenco terão a última oportunidade na temporada para lutar por um 2017 com a cara do verdadeiro Fluminense. Nosso elenco é limitado? Sim, mas tirando o Palmeiras e Atlético-MG, os outros também são. 

Torcida
A torcida tricolor sempre fez a diferença (Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor)

Se eu fosse o presidente Peter Siemsen, buscaria unir todas as forças do Fluminense para fechar um pacto pela vaga na Taça Libertadores. Marcaria uma reunião com as lideranças da arquibancada tricolor, representantes de mídias tricolores e lideranças políticas com as presenças do Levir Culpi e do Gum (capitão) para firmar um pacto. Pode parecer uma utopia ou até ingenuidade da minha parte, mas acho que seria uma tremenda iniciativa em todos os sentidos. Será que isso é tão impossível? Ainda sobre o presidente, a medida mais correta neste momento seria a de não vender mais nenhum jogo com mando nosso. 

Dos doze jogos que faltam, o Fluminense terá o mando de seis: Sport, Flamengo, São Paulo, Atlético-PR, Vitória e Internacional. Fora do Rio, pegaremos o Corinthians, Santos, Coritiba, Cruzeiro, Ponte Preta  e Figueirense. Se fizermos, na pior das hipóteses, 14 pontos em casa dos 18 que serão disputados, e mais uns 9 dos 18 que disputaremos fora do Rio, terminaremos o Campeonato Brasileiro com 63 pontos. Vale lembrar que no primeiro turno, o Fluminense ganhou 18 pontos dos 36 disputados contra estes 12 adversários. 

Sei que boa parte da torcida já jogou a toalha, mas como sou persistente, fiz questão de detalhar todo este cenário para o torcedor refletir. Podem me xingar de tudo, não estou nem aí. O que importa agora é nos darmos o direito de levantar o Fluminense nesta reta final do Brasileirão. Política? Deixa para uma meia-dúzia aí que saem na porrada todos dias pelas redes sociais. Nosso foco tem que ser no campo por mais que um ou outro oportunista tente antecipar o nosso fim.    

Se o pulso ainda pulsa, temos que lutar até o fim. Esse sempre foi o verdadeiro espírito da torcida do Fluminense. 

Saudações Tricolores

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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