Depois não adianta chorar…




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Mesmo com graves erros estratégicos, o Fluminense segue vivo no Campeonato Brasileiro. 

Aos trancos e barrancos, estamos seguindo nossa caminhada com muita luta e vontade de vencer.

A situação do time poderia estar melhor? Na minha visão, sim. 

Como? Se tivesse adotado Edson Passos como casa desde o início da competição, poderíamos estar com um aproveitamento ainda melhor que o atual.

Tem gente que acha que estádio e torcida não ganham jogo. Para quem pensa desta forma, digo somente uma coisa: só lamento por você.

Nem vou entrar em discussão, mas pergunte a qualquer jogador sobre o assunto.

No caso do Fluminense, Edson Passos tem feito milagre.

O Cícero, por exemplo, dá um milhão de carrinhos com a torcida fungando no cangote dele.

Agora, o time está na quinta colocação. Com a notícia de que o G-4 virou G-6, estamos bem na fita.

Só que é o seguinte: o G-6 ressuscitará vários times que estavam morrendo na praia.

Faltando dez jogos para o término do Brasileirão, o Fluminense terá cinco em casa, sendo que um deles será o Fla-Flu.

Depois de tantas indefinições, a diretoria tricolor resolveu vender o mando do clássico das multidões para Manaus. 

Conforme noticiamos com exclusividade, Pacaembu e Kléber Andrade estavam na parada.

Na minha visão, tinha que ser em Volta Redonda, com 10% da carga para o rival e uma invasão tricolor, já que o jogo será no final da tarde de um feriado nacional.

Até tive a esperança de que o Fluminense pensaria na sua torcida e faria a opção de jogar numa casa cheia de tricolores.

Santa ingenuidade minha!

Assim como no jogo contra o Palmeiras, ocorrido em Brasília, em que o mando era nosso, e saímos derrotados no campo e na arquibancada, o Fluminense escolheu jogar num ambiente que terá uma arquibancada totalmente dominada pela torcida rival. 

A vida é feita de escolhas. Cada um planta o que colhe. O Fluminense pode vencer? Claro que sim, mas fica a pergunta: precisa facilitar a vida do Flamengo?

Depois não adianta chorar…  

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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