Peter Siemsen explica como o Fluminense está avaliando a possibilidade de pedir a anulação do Fla-Flu




O Fla-Flu da última quinta ainda não acabou. Pelo menos é isso que a diretoria do Fluminense deixa transparecer. O presidente Peter Siemsen resolveu recuar um passo para avaliar melhor quais serão os seguintes. Até a próxima segunda-feira, 17, prazo para a formalização do pedido, uma espécie de comissão, formada pelos advogados Pedro Maurity e Roberta Fernandes, além de Peter, vai analisar se vale a pena ou não entrar nesta briga judicial.

De quinta para cá, os tricolores passaram a recolher imagens, depoimentos de jogadores e comentaristas. Tudo para tentar juntar um grande material para provar que houve interferência externa na anulação do que seria o segundo gol tricolor no clássico. Entre os depoimentos estão os dos jogadores Alan Patrick e Willian Arão, que afirmaram ter ficado sabendo da informação do impedimento quando estavam dentro de campo.

– Estamos analisando com a cabeça mais fria. Pode ser que a gente encontre outra medida. Não queremos macular o campeonato. Estamos estudando profundamente a legislação e suas penalidades para formarmos um juízo claro, aí teremos uma posição clara do que fazer. Só queremos proteger o Fluminense, seus direitos, e o campeonato de que ele participa. Houve a influência externa irregular, e o comportamento do juiz desestabilizou o Fluminense – disse o mandatário tricolor.

A diretoria do Fluminense também vê a súmula como uma possível arma, pois nela, o árbitro Sandro Meira Ricci diz que não houve “nada de anormal” no jogo, apesar da partida ter ficado paralisada por 13 minutos e com uma grande invasão de pessoas no do gramado. Se ainda há a dúvida se o Tricolor tentará a anulação do jogo, a certeza é de que o juiz será o principal alvo.

– Certamente contra o juiz vamos atuar com rigor – bancou Peter Siemsen.

Uma mudança de resultado de campo é considerada difícil. Diante deste cenário, o Fluminense faz uma avaliação maior do caso para não entrar em um desgaste que pode ter um efeito ainda pior para o clube, que está na sexta colocação e briga por uma das vagas na Taça Libertadores de 2017.

O presidente Peter Siemsen garantiu que não vai se deixar levar pelo fato dos rivais pegarem no pé do Fluminense com a provocação de ser o “time do tapetão” após o Campeonato Brasileiro de 2013, quando na verdade, o grande beneficiado daquela ocasião, foi o próprio Flamengo.

– O Fluminense trabalha com regras e dentro da regra. Em 2013, cumprimos a regra. Se não cometessem (Flamengo e Portuguesa) irregularidades, jogaríamos a Série B. Não podemos nos deixar influenciar pela opinião pública. Nós temos uma conduta séria e trabalhamos duro. Não dá é para transferir a incompetência da arbitragem para um clube. O Flamengo reclamou bastante no início do campeonato, o Atlético-MG… vários clubes – finalizou Peter Siemsen.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globoesporte / Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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