Em entrevista, Jonathan desabafa sobre a sua saída do Fluminense e se diz injustiçado




O lateral-direito Jonathan teve uma temporada de altos e baixos, assim como o Fluminense. Após iniciar a temporada como titular absoluto, o jogador de 30 anos acabou fora do elenco principal e sem o contrato renovado para 2017. O jogador sai do clube sentindo-se injustiçado, especialmente por não saber o real motivo de seu afastamento, mas o ex-camisa 2 tricolor faz questão de dizer que não guarda mágoas.

– Tudo isso que aconteceu, ser titular em jogos seguidos e depois ser sacado até do banco, deixa claro que não teve nada a ver com parte física e técnica. A atitude da diretoria e do treinador de me afastar, eu não sei dizer qual foi a justificativa. Fui injustiçado por ter uma personalidade forte, mas saio de cabeça erguida. Fiz bons amigos e agradeço o Fluminense por ter abrido as portas para mim. Saio sem ressentimento de ninguém do clube e desejo toda a sorte do mundo – afirmou Jonathan.

Em entrevista exclusiva concedida ao portal LANCE!, o experiente jogador reiterou que está bem fisicamente e já faz planos para a próxima temporada. Sua intenção é seguir no Brasil, atuando em grandes clubes. Confira a íntegra da entrevista:

Como você avalia sua passagem pelo Fluminense?

Avalio como positiva. Depois de um 2015 complicado, poder atuar em tantos jogos é um orgulho. Muitos não acreditavam em mim e isso comprova que não tenho problema físico e que meu joelho está bom. Os 23 jogos como titular mostram que eu era uma peça importante no time. Eu não joguei mais por uma posição da diretoria e do treinador, e não por uma questão técnica ou física.

Algum problema com Levir Culpi?
Não houve nenhum atrito entre mim e o Levir. Apenas ele tomou a decisão de me afastar de três jogos, me colocar na reserva e eu respeitei e foi isso. Eu fui profissional, tinha o comandante que na época era o Levir, ele tomou a decisão de me tirar do time e consequentemente dos jogos e eu acatei. Ele deu uma justificativa para mim que eu estava mal fisicamente e eu fui atrás do fisiologista, busquei os números e tenho também os scouts e o fisiologista que eu estava na média do Campeonato Brasileiro. É difícil de explicar o que aconteceu, mas eu respeitei a decisão e continuei treinando e trabalhando.

Como era a relação do grupo do Fluminense com Levir?

Não teve nenhum problema comigo e acredito que com nenhum outro jogador. O Levir é um cara muito extrovertido e brincalhão, como demonstra nas coletivas, e o grupo gostava dele. Só que a diretoria achou por bem, no final, demiti-lo. Não sei o motivo. A diretoria já devia ter em mente outra filosofia para o ano que vem.

Após esse período sem ser relacionado, você atuou bem contra o Cruzeiro, em 17 de julho, e, no dia seguinte, avisou que não seguiria no Fluminense em 2017. Daí em diante não entrou mais em campo. Acha que foi um “castigo” por sua declaração?
Não acredito que tenha sido um castigo. A decisão de não ser mais relacionado já vinha de muito tempo, mas na ocasião o jogador da posição estava suspenso, eu joguei na partida, fui bem e fui para coletiva e disse aquilo que a diretoria havia passado para mim.

Sua situação no Fluminense poderia ter sido melhor conduzida?
Poderia. Acho que fui injustiçado, mas não há nenhum ressentimento com a diretoria ou treinador. São coisas do futebol. Agora é pensar no ano que vem, em jogar e fazer um bom ano. Desejo aos profissionais do Fluminense um 2017 maravilhoso.

Você sempre declarou que era seu desejo permanecer. Sua permanência no Fluminense ficou inviável para 2017, mesmo com a troca na diretoria e da comissão técnica?
Com certeza. Não só eu, mas até mesmo o torcedor, sabe que minha saída do Flu não é por questões físicas ou técnicas. Eu respeito a posição da diretoria. O que me restou foi esperar meu contrato acabar. Eles têm os motivos deles para não terem renovado comigo.

Por Explosão Tricolor / Fonte: LANCE! / Foto: Fluminense FC

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