Fim do caso Héverton




Acabou em pizza… Três anos depois, o “caso Héverton” está oficialmente encerrado. O procedimento aberto pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo) para apurar suspeitas de que foi de propósito a escalação irregular do meia da Portuguesa contra o Grêmio pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013 foi arquivada definitivamente sem apontar nenhum culpado.

A suspeita, que não foi confirmada, era de que alguém da Portuguesa ou ligado ao time teria cometido o erro em troca de dinheiro para fazer com que o clube fosse rebaixado. Com a queda da Lusa, o Flamengo acabou escapando da queda para a Série B. No MP-SP o promotor do caso, Roberto Senise Lisboa, não encontrou evidências suficientes para prosseguir com as investigações e finalizou sua parte. Ele então remeteu o caso para o Gaeco (grupo de investigação e combate ao crime organizado do MP), que em dezembro do ano passado encerrou as investigações, novamente sem nenhuma conclusão.

O caso foi mandado de volta para o promotor, que pouco antes havia sido afastado por suspeitas de corrupção (em agosto deste ano, ele virou réu e aguarda julgamento em que ele é acusado de receber propina). A apuração sobre a suspeita na Portuguesa então  foi encaminhada para a promotora Liliana Mercadante Mortari, que finalmente decretou o fim do caso no dia 24 de agosto.

“Não houve provas suficientes que levassem à conclusão da prática de ação ou omissão dolosa no intuito de beneficiar ou prejudicar determinada agremiação esportiva”, afirma a promotora em seu despacho de arquivamento. “As provas até então produzidas não indicaram indícios de que funcionários dos clubes envolvidos, ou mesmo terceiras pessoas, tenham contribuído ou sido coniventes com atos supostamente ilícitos, ou mesmo negligenciado de forma fraudulenta, imbuídos de interesses financeiros escusos”, diz o documento do Ministério Público. A promotora nota ainda que no Rio de Janeiro, uma Ação Civil Pública proposta pelo MP na época para averiguar o caso não foi aceita pela 2ª Vara Civil da Justiça carioca. Assim, o caso foi arquivado quatro vezes.

Por Explosão Tricolor / Fonte: UOL / Foto: Divulgação

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