Wellington fala sobre os pênaltis perdidos pelo Fluminense na reta final de 2016 e revela sonho europeu




Na reta final do Campeonato Brasileiro, o Fluminense perdeu dois pênaltis decisivos. O primeiro contra o Atlético-PR, em pleno Maracanã, aos 45′ do segundo tempo. O meia Gustavo Scarpa perdeu a oportunidade de desempatar o duelo com a equipe parananense e recolocar o Flu na disputa por uma vaga no G-6 do Campeonato Brasileiro. O outro foi contra o Internacional, em duelo válido pela última rodada. O atacante Richarlison perdeu a chance de abrir o arcador contra os gaúchos no final da primeira etapa. O gol poderia ter ajudado o Fluminense a conquistar a vitória e mais R$ 300 mil de premiação da CBF (caso a equipe tricolor tivesse vencido, teria terminado numa colocação mais acima na tabela de classificação).

Diante deste cenário, o atacante Wellington comentou sobre a questão da cobrança de pênalti e fez uma revelação: o pênalti que ele converteu contra o São Paulo, na derrota do Fluminense pelo placar de 2 a 1, em Edson Passos, foi o primeiro que ele bateu ao longo da sua carreira.

– Foi o meu primeiro da carreira, sim. Foi uma jogada muito bonita. Peguei atrás do meio do campo… Quando sofri o pênalti, estava decidido a bater. Fui feliz de ter feito o gol. Depois, teve mais uns três… Vitória, Atlético-PR e Inter. A gente não tinha um batedor fixo. Eram Scarpa, Richarlison, Cícero e eu. O professor falava que qualquer um poderia bater, que todos treinavam. Richarlison sofreu os três, bateu dois e Scarpa, um. Como não tinha batedor oficial, a gente decidia. Não poderia brigar. A gente treinava junto, os quatro estavam prontos para bater. Era quem se sentisse mais confiante. Era mais isso: quem sofresse, pegava a bola. Por isso, não peguei. Se fosse eu, não teria medo. Assumi a responsabilidade contra o São Paulo. Com Abel, acho que vai ser diferente. Até para isso não acontecer. Tem de ter um certo, até melhor para o batedor estar mais tranquilo. Se tiver de ser, estarei tranquilo para fazer todos os gols – disse Wellington.

Destaque do Fluminense ao lado do eia Gustavo Scarpa, o atacante revelou que ainda sonha em retornar ao futebol europeu.

– Sem dúvida. Por isso, não quis sair de lá sem o passaporte. Fiquei quatro anos e meio na Espanha, rodando entre clubes a cada ano. Se tiver a oportunidade de voltar, com o passaporte, não conto mais como estrangeiro. Não foi um passo atrás. O futebol brasileiro é muito bom, tenho só 23 anos. Se atingir um patamar bom, acho que posso ter outra oportunidade. Com um planejamento melhor – disse o camisa 11 do Fluminense.

Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com / Foto: Fluminense FC

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