Matando as saudades

O Fluminense e o futebol de toda semana fazem falta na minha rotina. Do apito final do último jogo no Brasileirão de 2016 até o início oficial dessa temporada completaremos 44 dias sem ver o Fluminense em campo. A saudade é ainda maior quando falamos em vitórias, a última foi no dia primeiro de outubro, contra o Sport. Desde então se passarão 115 dias até a chance de dormirmos sossegados por mais uma vitória do nosso time.

Mesmo chateado com a má fase do time, no dia seguinte ao empate que rebaixou o Internacional eu já queria assistir outro jogo do Fluminense, talvez vocês saibam como é essa sensação. Por isso, talvez, as expectativas para o início da temporada sejam grandes. Mais do que reforços, uniformes, patrocínios e gestões, o que nos fascina, como diz o nosso hino, é o Fluminense. E as prévias desse início de temporada, mesmo que conturbados, animam a quem vos escreve.

A pré-temporada do Fluminense aconteceu no CT Pedro Antônio e, naturalmente, não tivemos acesso à íntegra dos jogos treino que o time fez. De qualquer forma, foram três vitórias, duas contra times da série A do Campeonato Carioca, que começaremos a disputar no próximo fim de semana. As notícias do dia-a-dia do clube apontam vontade nos treinamentos e a valorização de atletas como Lucas Fernandes e Pedro, oriundos da base e que serão aproveitados ao longo desse ano. O primeiro foi grande destaque pelo Atlético/PR e o segundo já é cotado para substituir o já criticado Henrique Dourado. As boas notícias, principalmente pela ausência de lesões, dão esperança de um bom início de ano

O nosso primeiro jogo é contra o Criciúma/SC. Ano passado, no último jogo antes da estreia de Levir Culpi no comando técnico também foi contra o Tigre. Naquele jogo Pedro estreou nos profissionais e viu Gérson fazendo os dois gols que preencheram o placar do Estádio Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora. A final da Primeira Liga, última glória que conquistamos, foi nesse mesmo estádio, assim como será nossa estreia oficial em 2017. A baixa para a estreia, assim como na final, é o tratamento dos mineiros conosco. Naquele dia, cenas lamentáveis envolvendo bombas de efeito moral e balas de borracha impediram que metade da torcida, da qual eu fazia parte, não pudesse ver a festa do título e a volta olímpica dos jogadores. Esta semana soubemos, por nota oficial do Fluminense, que nossa torcida será impedida de levar instrumentos musicais que ajudam muito a dar o tom das nossas músicas. Lamentável.
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AS PERGUNTAS FAZEM O MUNDO GIRAR, SENDO ASSIM…
• Vamos ver a alma tricolor novamente em campo nesse início de temporada?
• O afastamento do Gum fará efeito ou será que o problema não era ele?
• Lucas vai dar conta?

As respostas para essas perguntas nós conheceremos já na noite desta terça e, então, várias novas perguntas surgirão. Até lá fica a expectativa por ver o Fluminense de novo em campo. Esperamos vencer novamente depois de tanto tempo e que os jogadores façam jus à alcunha de time de guerreiros e que honrem nosso manto.

O certo é que a saudade é grande e a contagem é regressiva.

Karel Leal

Por Explosão Tricolor / Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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