Em coletiva, Abel Braga revela alguns nomes que pretende escalar contra o Inter. Confira a íntegra da entrevista!




Após a vitória do Fluminense sobre a Portuguesa pelo placar de 3 a 0, o treinador Abel Braga concedeu entrevista coletiva. O comandante tricolor comentou sobre vários assuntos, entre eles, o jogo, desgaste do elenco, duelo contra o Inter na quarta e muito mais. Confira a íntegra da coletiva:

Análise e desfalques

Abel Braga: Não posso falar da parte técnica. Erramos passes, inversões. Mas a bola não corre, desgaste físico brutal. O Henrique Dourado está praticamente fora para quarta-feira, Ainda vou tirar quatro ou cinco da equipe. Não tem condição. Alguns jogadores precisam fazer um trabalho físico. Cinco titulares se reapresentaram no dia 9 e começaram a treinar no dia 11. Hoje foi o sexto jogo (contando jogos-treinos) em 20 dias. E sem conseguir fazer nenhum treino físico nesse período. Daqui a pouco alguém vai estourar. Vamos pensar bastante para quarta-feira.

Desgaste

Abel Braga: Depois desse jogo principalmente. A gente quer ganhar, classificar na Primeira Liga, ficar em primeiro no nosso grupo, tentar fazer tudo o melhor. Mas não posso arriscar tendo jogadores que podem entrar com risco de lesão. Enfrentamos Friburguense, Madureira, Criciúma, Vasco, Resende e Portuguesa. Como aguentar isso?

Emoção de Léo

Abel Braga: Por causa do gol, os jogadores pediram que ele falasse na corrente. Ele estava emocionado e foi feliz demais no que falou. Soube o momento certo de dar dois passos para trás e agora dar um grande passo na carreira. Léo é tímido, não pode gritar com ele, tem que falar com jeitinho. E só dele ter feito o discurso no vestiário mostra o nível que esse grupo chegou.

Observação

Abel Braga: Dentro do que penso como equipe, posso usar o jogo de quarta também para observar jogadores que vi pouco. Tenho que ver mais do Marquinho, do Marcos Júnior, do Luiz Fernando. Gostei muito da entrada do Renato no clássico. Mas tem que ver mais. Posso não estar fechando, posso estar aberto. É que não tem dinheiro para ninguém roubar. Estamos analisando com muito critério e olhando para frente em termos de reforços. Há 10 dias tínhamos 29 jogadores de linha. Ontem no treino tinham 21. O Osvaldo precisou de uma dispensa, Danilinho machucou, Norton também, Calazans estava com febre. Amanhã, por necessidade, vamos pegar sete meninos da base. Também é um jeito de ver a garotada.

Jogo no Beira-Rio

Abel Braga: Lá é sempre emoção. Sei as dificuldades que eles estão passando. Vai ser a primeira vez que vou enfrentar o Internacional nessa situação. É dolorido, está sendo muito difícil. Sei o estado psicológico deles. Nenhuma equipe no mundo conquistou tanto ou cresceu tanto de 2005 a 2015 como o Inter. E aconteceu essa catástrofe. O Antônio Carlos é um ótimo treinador, sempre tranquilo. Está trabalhando a cabeça dos jogadores, mas é complicado. Não vai deixar de ser emocionante para mim. E volto naquele estádio com outro clube que amo. Lembro do jogo de 2005. Ganhávamos por 2 a 1 e o Jorge Wagner empatou de falta no fim. Entramos com uma equipe extremamente ofensiva: Leandro, Tuta, Felipe e Petkovic. Os caras não acreditaram que eu entrei contra o Inter daquela maneira. E podem saber que na quarta será do mesmo jeito.

Defesa em alta

Abel Braga: O ideal é acabar o campeonato sem sofrer gol, porque ai eu sei que não terei perdido. Queria que vocês tivessem se esquecido dessa estatística. Mas é bom. Os caras estão com a confiança lá em cima. Uma grande defesa depende de quem defende lá na frente. E o setor ofensivo está se doando. A bola já chega quebrada. É um esforço coletivo.

Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com / Foto: Divulgação

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