Abel Braga foge de problemática sina do Fluminense dos últimos treze anos




O treinador Abel Braga tem realmente a cara do Fluminense. Em um clube que tornou tradição trocar os treinadores durante o Campeonato Carioca, ele se notabilizou por resistir a esta sina.

Ao longo dos últimos treze anos, em apenas quatro deles o comando do time do Fluminense não trocou de mãos durante o Estadual. E o atual treinador esteve presente em três. Foi assim em 2005 e 2012, quando conquistou o campeonato, e em 2013. O único que repetiu o feito foi Renato Gaúcho, em 2008, quando também foi vice-campeão da Taça Libertadores.

Nos demais casos, a porta de saída sempre foi o desfecho da história. Em 2004, Valdir Espinosa brigou com a diretoria e deixou o cargo. O mesmo ocorreu com Muricy Ramalho, sete anos depois. Já Ivo Wortmann (em 2006), PC Gusmão (2007), René Simões (2009), Cuca (2010), o próprio Renato Gaúcho (2014), Cristóvão (2015) e Eduardo Baptista (2016) foram demitidos. A julgar pela boa fase do time e pelo prestígio interno de Abel, este risco passa longe dele.

A campanha do time tem sido impecável até aqui: sete vitórias em oito jogos e a um empate (amanhã, às 16h30m, contra o Madureira, no Estádio Los Larios, em Xerém) da primeira final na temporada. Com estes números, o técnico Abel Braga caminha para manter uma marca pessoal no Fluminense.

– O Abel tem muita participação nos nossos resultados. O que ele passou para a gente mudou totalmente o ambiente. Todo mundo o respeita e o admira como profissional e como pessoa – elogiou o zagueiro Henrique.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Extra / Foto: Fluminense FC

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