Mesmo atuando em casa e com um jogador a mais em campo, o perfil oficial do Fluminense publicou que a equipe tricolor foi guerreira por ter arrancado o empate no final do jogo.
Não, meus amigos, não xingarei o autor da publicação em pleno perfil oficial do nosso Fluminense, apenas vou mostrar o que é ser guerreiro de verdade. Vamos lá…
Guerreiro é aquele que continua torcendo intensamente pelo Fluminense mesmo levando só porrada nos últimos cinco anos.
Guerreiro é aquele que separa uma parte do seu salário para gastar uma grana nos jogos e mensalidades de sócios.
Guerreiro é aquele que sai voado do trabalho, encara um trem lotado, fica em pé durante uma hora e ainda tem que fazer pensamento positivo para a máquina não quebrar no meio do caminho.
Guerreiro é aquele que viu o Fluminense confirmar que é o maior freguês da Chapecoense, mas que jamais fugirá da batalha.
Guerreiro é aquele que saiu puto da vida de Edson Passos, mas que no próximo jogo estará dizendo: “É hoje, Fluzão!”
Guerreiro é aquele que tem que encarar um Rio de Janeiro cada vez mais violento e que quando chega em casa ileso acaba comemorando como se fosse um gol do Fluminense.
Guerreiros são os quase 7 mil tricolores que encararam um tremendo frio e uma grande ameaça de chuva para jogar junto com o Fluminense mesmo num estádio sem cobertura.
Será que o autor da publicação no perfil oficial do Flu agora compreendeu quem foram os verdadeiros guerreiros da batalha do Giulite Coutinho na noite desta segunda-feira? Espero que sim…
Aprendam de uma vez por todas: “O Fluminense é GIGANTE! Vencer a Chapecoense era OBRIGAÇÃO!”
Segue o jogo…
EXPLOSIVAS DO GUERREIRO:
Lucas e Léo – Os dois foram horrorosos. Time sem lateral sempre se afunda…
Reginaldo – Vinha numa excelente sequência, mas tirou essa noite para dar um show de horrores. Espero que tenha sido apenas um ponto fora da curva.
Gustavo Scarpa – Está mal, muito mesmo.
Julio Cesar – Apesar de achar que o ciclo do Diego Cavalieri no Fluminense já acabou, tenho que dizer o nosso camisa 12 não pode ser banco para o fraquíssimo Julio Cesar.
Marquinhos Calazans – Baita jogador. Sempre regular. No meu time, é ele e mais dez.
Diretoria – Com vários jogadores operados e lesionados, fica a pergunta: “Não irão contratar ninguém? É isso mesmo?”
Forte abraço e Saudações Tricolores!
Vinicius Toledo
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