Abel Braga fala sobre desgaste do time, posicionamento do Orejuela e muito mais. Confira a coletiva completa!




Após a última atividade de preparação para o clássico contra o Botafogo, que será realizado logo mais, no Maracanã, às 21h, válido pela décima terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o treinador Abel Braga concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre alguns temas do Fluminense, como por exemplo, o fato da equipe levar gols nos minutos finais, desgaste dos jogadores, atraso no pagamento dos direitos de imagem e muito mais. Confira abaixo:

Gols sofridos nos minutos finais

Abel Braga: “Contra a Chapecoense fizemos gol no primeiro minuto e no fim do jogo. São 90 minutos. Até terminar, a possibilidade de sofrer ou fazer é igual. Não é um tipo de preocupação. No fim de semana o jogo entre Botafogo e Atlético-MG saiu nos minutos finais. O Atlético-MG perdeu a bola e saiu o pênalti. É assim. Tem que levar a bola para o fundo, ganha tempo, sofre a falta. É mais difícil para a minha equipe, que quer sempre atacar e não consegue segurar muita a bola na frente. Querem correr, fazer gol”.

Desgaste dos jogadores

Abel Braga:  “Recebemos uma pesquisa da Uefa em relação a lesões. Para nós era preciso três dias, quatro dias, aqui com três já se joga… Pegaram 2.625 jogadores sobre lesões após um aumento de 2011 a 2014. Mostrou que o ideal são seis dias de descanso. Não adianta reclamar, o calendário é cada vez mais pesado. É preciso saber rodar a equipe. Paulo Autuori mandou para o Torres. A imprensa também precisa ser educada quanto a isso. Quando você muda alguns jogadores, deixa outros no banco, parece que está fazendo porque quer… Todos sabiam nossa equipe titular de cor. Agora não conseguimos mais repetir. É complicado. Hoje dois não treinaram e não sei se vão jogar”.

Suspensão do Henrique Dourado

Abel Braga: “Pelo aspecto da experiência, a ausência do Dourado é grande. Pelo fato apenas de não jogar, não. Não significa que vou começar com o Pedro, estou pensando. Mas a questão da experiência é importante. Num dos poucos jogos que joguei com Gerson, ele me ensinou mais em 90 minutos do que muito treinador. Me dava muita dura. A garotada precisa disso. O momento deles se deve muito aos mais experientes”.

Alta quantidade de gols sofridos

Abel Braga: “Eu tenho um jogador que me dá um equilíbrio muito grande no meio, que é o Douglas. E vejo ele ser muito pouco valorizado. Mas é quem dá o equilíbrio. Contra o Bahia eu ia entrar com Orejuela, Wendel e Marlon Freitas. Na sexta eu perdi o Wendel. Não queria ser tão ofensivo como o Bahia, mas teria um controle melhor do meio. Não consegui ter. E só levamos um gol de fora da área. Estamos buscando esse equilíbrio, o Fluminense está incomodando. Uma das piores defesas? Mas temos o melhor ataque do Brasil no ano. Não vamos ser pessimistas. Apesar de todos os problemas, não perdemos há seis jogos. Estamos nos superando. O Botafogo está tão cansado como nós. Tem tudo para ser um bom jogo”.

Orejuela jogar mais avançado

Abel Braga: “Não… No fundo não temos nem um volante só de marcação. Mas no último jogo ele teria uma liberdade maior se eu conseguisse colocar a escalação que queria. Se estiver bem posicionado sem a bola, dá para solucionar”.

Luta do Fluminense no Campeonato Brasileiro

Abel Braga: “Não sei ainda. Tenho uma equipe. Dentro dela já tive um time. Hoje não sei onde ele vai. É indiscutível a qualidade do Douglas e do Sornoza. Não posso contar com eles agora. Tira dois muito importantes das outras equipes e vê a diferença. Por isso não sei dizer. A oscilação se faz presente. Mas não temos medo de encarar nada. Fomos na Bahia, botei o time atrás, levamos sufoco e empatamos. A pressão era grande sobre eles, a torcida pegou muito no pé. Mas não aproveitamos os contra-ataques. Se eu tivesse os meus jogadores que estão fora, a pontuação poderia ser outra. Douglas não vai demorar muito, basta chegar o medicamento que está vindo dos Estados Unidos. Não dá para fazer essa previsão”.

Atrasos nos direitos de imagem

Abel Braga: “Vejo com tranquilidade. Todo o meu grupo está tranquilo quanto a isso, ninguém falou sobre isso. Quando junta um pouco, o clube vai lá e paga. Já está definido quando será pago. Estamos tranquilos, não tem influência alguma. É uma grande covardia, inclusive, com os clubes, com os jogadores. Querendo dizer que o clube é mal administrado, querendo mostrar que o jogador está revoltado e justificando resultado negativo por falta de pagamento. Não existe. Vai ser pago na segunda-feira. Vai ganhar ou perder por causa disso?”

Demissões de treinadores

Abel Braga: “É preciso pressionar o governo, a sociedade, mostrar que o treinador de futebol é uma profissão. Você é demitido de um clube, não recebeu a rescisão e a CBF pede uma declaração ao clube sobre a mudança para que ele possa contratar outro. Enquanto a gente não reunir os pesos pesados para dar um basta, isso vai continuar acontecendo. O cara que contrata, diz que existe um projeto… é mentiroso. Manda embora dois meses depois. Que projeto é esse? É deprimente, vergonhoso. Isso tem que acabar. Sou apolítico, não me manifesto com política. Mas aí estamos falando da minha classe”, acrescentou. Minha vida está estabilizada por causa dessa profissão. Mas quero que a rapaziada nova consiga também. Por isso é que a gente precisa parar. Se meus colegas estiverem também, estou dentro”.

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Por Explosão Tricolor / Foto: Fluminense FC

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