Fla-Flu, importância moral da classificação, irritação e muito mais. Confira a coletiva completa do treinador Abel Braga

22 de setembro de 2017 Explosao Tricolor NOTÍCIAS

Confira a entrevista coletiva concedida pelo treinador Abel Braga após a histórica classificação do Fluminense para as quartas de final da Copa Sul-Americana:

Importância da classificação

Abel Braga: Tenho, sim (noção da importância da classificação). As lágrimas do presidente no vestiário simbolizam o mar de lágrimas que ficaram em duas finais contra a LDU. Em 2006, com o Inter na Libertadores, tive a única derrota aqui. É muito difícil. Muitos garotos, jogando na altitude

Utilização de Oxigênio no intervalo

Abel Braga: Não é um treinamento na véspera que fará pegar o tempo e a velocidade da bola. Tivemos de usar oxigênio no intervalo, assim como ao final do jogo. Nunca abdicamos da classificação. O resultado foi justo. Não merecemos a vitória, mas merecemos a classificação. Principalmente pelo o que fizemos no primeiro jogo. Foram 90 minutos no campo deles, era para termos feito mais gols. Não fizemos. Ficou caro. A LDU pressionou bastante. Mesmo com a má atuação no primeiro tempo, sempre atacamos.

Fla-Flu

Abel Braga: Estou contente. Não é em qualquer competição que se tem clássico. Já enfrentamos eles na final de um campeonato, e você lembra como aconteceram os gols. Agora, teremos o encontro nas quartas da Sul-Americana. Dois jogos no Rio é tudo o que o torcedor queria. Fla-Flu é diferenciado.

Irritação com erros

Abel Braga: Você vê o erro, mas é muito difícil. Eles (LDU) erram no toque de bola e estão acostumados com a velocidade da bola. Então, imagina. Na beira do campo eu fico louco. Como torcedor. Tudo isso simboliza a luta e a dedicação do grupo. Eles entraram para a história. Estou muito feliz. Estava atravessado. A gente tem quebrado tabus negativos. Eles conseguiram hoje. A classificação dará moral para a equipe.

Mérito do time

Abel Braga: Teve uma falta nossa, perdemos um gol incrível. Chamei o Scarpa e disse para cobrar no chão. Mas não agredimos a bola. Depois, falei ao Wendel que a gente precisava de apenas um gol. Não poderíamos sofrer o terceiro. E não abdicamos de jogar. O que acontecia de a gente levar gol no fim, deu ao contrário. Marcamos. Foi a nossa vez.

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