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Primeiramente, isso aqui é Fluminense. Portanto, nunca duvide dele. Não será nada fácil, mas a história mostra que nunca foi. A equipe é limitada, o treinador às vezes dá uns moles, mas é com eles que temos que lutar até o fim.
Apesar do cenário desfavorável, não tenho dúvida alguma de que essa rapaziada comerá grama em Montevidéu. Se sairá de lá classificado, aí é outra história. Mas o espírito de time de guerreiros entrará na alma de cada jogador. Nessas horas mais difíceis, o Fluminense costuma ressurgir das cinzas. Nada de caça às bruxas. Mais do que nunca, a torcida tem que apoiar.
E por falar na torcida, parabéns aos 20 mil guerreiros e guerreiras que jogaram junto com o time no Engenhão. Só lamento que o estádio não tenha lotado. Uma pena que muitos torcedores não tenham a consciência da importância de um jogo decisivo de competição continental. E olha que encaramos um outro gigante sul-americano…
Sobre o jogo, achei equilibrado. Pelo lado do Nacional, vi uma defesa fraca, muita aplicação na marcação e um ataque perigoso. Com relação ao Fluminense, achei que a equipe sofreu com a forte marcação uruguaia, mas não se omitiu em momento algum.
Marcelo Oliveira mandou mal? Sinceramente, não vi dessa forma. Mesmo com as criticadas substituições, o Fluminense esteve mais perto de fazer o segundo gol do que o Nacional fazer o de empate. Infelizmente, demos um mole fatal no final.
Agora é juntar forças para a batalha do Gran Parque Central. Nada de ilusões, mas sem jamais deixar de acreditar e, principalmente, lutar.
Ainda faltam noventa minutos…
Saudações Tricolores!
Vinicius Toledo
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