Calote milionário no Fluminense? 




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Calote milionário? Ex-patrocinadora do Fluminense está em processo de falência

Calote milionário? De acordo com informações do jornalista Hector Werlang, do portal Globoesporte.com, o Fluminense está cobrando na Justiça o valor R$ 8,8 milhões da Valle Express. O valor corresponde a quatro parcelas em atraso e multa por não cumprimento do acordo de patrocínio. A ação movida pelo Tricolor revelou uma série de acusações entre as partes.

O caso ainda não foi julgado pela juíza Katia Cilene da Hora Machado Bugarim, titular da 42ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio. Porém, indicou dificuldade de o Fluminense receber o valor pretendido: a empresa do ramo de cartões alegou na sua defesa estar em processo de falência.

O acordo com a Valle Express foi anunciado em 19 de janeiro de 2018. Ele valeria por dois anos e renderia R$ 20,1 milhões, em pagamentos mensais e escalonados.

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Reclamatória

No último dia 7 de agosto que o Fluminense ingressou com a reclamatória – um dia antes de comunicar publicamente a rescisão – em peça assinada pelo escritório Bruno Calfat Advogados. O Tricolor tomou a decisão após a falta de pagamento alcançar quatro meses. Por contrato, poderia fazê-lo se a inadimplência chegasse a três meses. O pedido feito à Justiça foi:

  • Validar a rescisão.
  • Condenar a Valle a pagar a quarta, a quinta, a sexta e a sétima parcelas acrescidas de multa de 10% e juros de 1% ao mês (até agosto, mês da petição), o que totaliza R$ 1.558.700.
  • Condenar a Valle a pagar multa de 40% das parcelas reanescentes, algo celebrado no contrato, o que totaliza R$ 7.300.000.

Valor total

O valor total da ação, portanto, é de R$ 8.858,700. Na petição, o Fluminense não discrimina os valores e deixa a critério do juízo, se assim for o entendimento, definir um valor alternativo, “fixado por redução equitativa”. A solicitação para que a causa tramitasse em segredo de Justiça foi negada pela magistrada.

Defesa da Valle Express

Em sua defesa, anexada ao processo em 12 de novembro e assinada pela advogada Priscila Flavia Teixeira, a Valle, ao elencar as dificuldades financeiras da empresa, solicita: assistência judiciária gratuita, remessa do processo para o domicílio dela (Barbacena-MG), extinção do processo por o autor não ter discriminado o valor que deseja receber e multa ao Flu por o clube não cumprir as contrapartidas do contrato.

O cenário contrasta com uma informação divulgada pela própria empresa, em 7 de agosto, a qual apontava que parte da operação fora vendida a um grupo de investidores dos Estados Unidos.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Globoesporte.com

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