Sem temores




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Sem temores

Buenas, tricolada! Muito se fala que o Cariocão não é parâmetro para uma radiografia mais fiel a respeito de determinado elenco, tanto assim que ele é também conhecido como o famoso “me engana que eu gosto”! No fundo, este é um fato incontestável mesmo. Torneiozinho mequetrefe! Mas é bom vencê-lo.

No entanto, como diria o filósofo, clássico é clássico – e vice-versa! Diante disso, sempre é bom lembrar que o Fluminense já disputou três clássicos pelo Estadual.

Flamengo x Fluminense

Contra o Flamengo, o Fernando Diniz não permitiu que o time do Abelão visse a cor da bola. Não gosto desse papo de nó tático, mas os caras tiveram que lidar com nós de marinheiro durante os 90 min. daquela semifinal da Taça Guanabara 2019! O gol saiu somente no apagar da luzes, com o Luciano, mas se já estivéssemos ganhando o confronto por dois ou três de diferença não seria injusto ou exagerado.

Vasco da Gama x Fluminense

Nos dois embates contra o Vasco, creio que tenha prevalecido aquela máxima chatérrima, com a qual convivemos há alguns anos: nós não conseguimos vencer os malandros! É irritante!

Na partida da fase de classificação, no primeiro turno, colocamos dois pombos nos paus do Fernando Miguel, por intermédio de Bruno Silva, de cabeça, e de Luciano, num balaço da quina da pequena área, quando o goleirão adversário resvalou na pelota e ela estourou no travessão. Além disto, houve ainda as demais oportunidades menos claras, que igualmente ocorreram em profusão.

Fomos garfados, com a não marcação daquele pênalti escandaloso do Danilo Barcelos no Bruno Silva, e ainda contamos com a infantilidade do Nathan Ribeiro, que cometeu uma penalidade tosca, ao erguer os braços na nossa área como se fossem as asas de um albatroz! Tivemos mais de 70% de posse de bola, controlamos o jogo, e os caras viveram somente de chutões ou de cruzamentos sobre a nossa cozinha.

Ah, e fomos obrigados a fugir um pouco de nossas características, de toque de bola, por causa daquele campo de várzea lá em Brasília. Numa boa, o meu campinho de pelada aqui é melhor cuidado do que o charco da Capital Federal!

Na final da Taça Guanabara, novamente mandamos na partida. Tivemos quase 80% de posse de bola. Perdemos gols incríveis, com Yony, para defesa arrojada (com o rosto) do Fernando Miguel, nos pés do colombiano, com o Luciano, de cabeça e livre de marcação, e com o Everaldo, que isolou a redonda por cima da meta, batendo a gol praticamente da linha da pequena área vascaína. E também tomamos um gol estranho. O Danilo Barcelos tentou um cruzamento, numa batida de falta pela direita, a bola passou por todo mundo, o Rodolfo vacilou, e ela entrou direto, do outro lado das nossas redes.

Pra variar, neste desafio houve desmandos dos barões da bola do Rio. FERJ, Consórcio Maracanã e o próprio Vasco tumultuaram a final. E ainda promoveram o Fluminense a bandido, como sempre! Como consequência, a nossa torcida não pode comparecer ao estádio – também por conta de um viés preciosista do Abad, mesmo estando coberto de razão!

Fluminense x Botafogo

Vem aí o clássico diante do Botafogo, neste próximo domingo. Dá pra gente ganhar, se mantivermos a boa pegada. Inclusive, nos grandes jogos. um time demonstra melhor a sua capacidade. Seja pela motivação diferente, rivalidade, tamanho do feito e/ou repercussão de uma vitória.

Brasileirão chegando…

Vale destacar, ainda, que o Brasileirão está chegando. Cá pra nós, sem medo de cometer equívocos, não temo quaisquer adversários, mesmo os mais qualificados. Se a Diretoria mantiver o atual elenco, reforçá-lo pontualmente, em duas ou três posições, e a nossa galera tiver paciência com o trabalho da Comissão Técnica, haverá surpresas até mesmo para alguns incrédulos tricolores. O futebol tupiniquim é nivelado por baixo. Um time encaixado, entrosado, bem treinado e adepto de novidades táticas pode perfeitamente calar a boca de muitos críticos. E o atual Fluminense se encaixa nesse perfil.

Vamos perder e empatar também – tratam-se de 38 rodadas duríssimas e com muitas viagens, o que faz parte do show. Mas dá pra encarar a todos sem temores, sem rescaldos, e sem as “abelices” de escalar 3 goleiros, 6 zagueiros, 10 volantes e nenhum meia! Se conquistaremos algo, se nos classificaremos pra Liberta, ou ainda, se venceremos Copa do Brasil e Sula, aí é outra história. Ninguém pode cravar porra nenhuma – vide o caso de um certo rival, que montou verdadeiros esquadrões, nos últimos anos, e permanece sentindo olores.

Sou mais Fluzão, meu povo!

Até a próxima e saudações eternamente tricolores!

Rapidíssimas:

– Bom retorno aos gramados, Mateus Gonçalves. Sai pra lá, caxumba!

– Nenê, em final de carreira, leiloando o seu passe? Peraí, vai catar coquinho no asfalto!

– Alguns portais listaram os nomes de 18 jogadores sem oportunidades em clubes rivais. Sei que o Flu está falido, mas vale a pena dar uma espiada… Têm uns 3 cabras ali bem interessantes.

– Eu e meu amigo Fábio Bonfa divergimos sobre o Diniz escalar PH Ganso, Luciano e Pedro no mesmo time. Enquanto ele é contrário, por questões de mobilidade e marcação, dentre outras, eu sou favorável. Pra mim, basta que o nosso treinador encurte o campo, utilize uma faixa de 30 metros, entre as duas intermediárias, compacte a equipe, e “obrigue” os 10 jogadores de linha a ocuparem este espaço. Isto requer repetição, entrosamento e treinos. A conferir, num futuro próximo!

– Cavadinha do Bruno Silva por Sassá no Flu? É isso mesmo?

– Putz! Novo protesto dos nossos jogadores por causa dos salários atrasados… eles não treinaram na tarde desta sexta-feira. Estão corretíssimos, caramba! Esta merda de descompromissos da nossa gestão com os seus funcionários e ativos tem que acabar logo! Saco cheio!

– O Fluminense vive fornecendo pé de obra pro mundo da bola, mesmo com os seus elencos tidos pelos torcedores como fraquinhos. É um tal de nego querendo Júlio César, Henrique, Renato Chaves, Luan Peres, Scarpa, Richarlison, Orejuela, Wendel, Dourado, Richard, Jádson, Aírton, Sornoza, Ayrton Lucas, Léo Pelé, João Pedro, Pedro, Gilberto, Everaldo, Calazans… Olho gordo dos infernos! Imaginem se tivéssemos timaços, hein?!

– E a antecipação das eleições? Caiu em esquecimento?

Ricardo Timon