Com juros do serviço da dívida de curto prazo de R$ 65 milhões, Mário Bittencourt detalha estratégia para reorganização das finanças






Presidente explicou como pretende reorganizar finanças do Fluminense

Não é segredo para ninguém que a situação financeira do Fluminense é caótica. Com uma dívida total de cerca de R$ 700 milhões, o clube segue com o seu fluxo de caixa asfixiado. Só de juros do serviço da dívida de curto prazo, são R$ 65 milhões. Na coletiva concedida após a confirmação de sua vitória na eleição, o presidente Mário Bittencourt detalhou como pretende reorganizar as finanças do clube.

– A estratégia é organizar as finanças. É atacar as dívidas de maneira inteligente na resolução delas. O Fluminense não tem condição de pagar toda a dívida integralmente nem em seis meses, nem em toda a gestão. A dívida é muito grande. E como você convive com uma dívida muito grande? Administrando e organizando o pagamento. O grande problema é a falta de fluxo de caixa. A dívida, hoje, é desorganizada. A linha de corte do Ato Trabalhista, que centraliza as execuções na Justiça, é de 2011. De lá para cá, o Fluminense aumentou a dívida algo em torno de R$ 100 milhões. Então paga por mês as dívidas do passado e essas outras dívidas penhoram as contas do Fluminense semanalmente. E é isso que corta o fluxo de caixa. E às vezes as pessoas não entendem como o clube vende um jogador, o dinheiro entra e não paga o salário dos funcionários. É porque a penhora chega primeiro. E aí o Fluminense vai buscar dinheiro emprestado urgente. E aí pega juros altos. E aí, no último balanço, só de juros do serviço da dívida de curto prazo, são R$ 65 milhões. Então vamos tentar estender o prazo do Ato Trabalhista aumentando o recolhimento para não ser uma injustiça com quem está lá para receber. E olhando para a dívida organizada saber que tem que pagar X de dívida por mês, X de ProFut, X da folha. E aí, com o caixa liberado, eu consigo fazer as operações financeiras muito melhor. Aí não tenho necessidade de vender jogadores com a corda no pescoço e vender mal, como essa venda absurda do João Pedro – disse Mário Bittencourt.

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Por Explosão Tricolor

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