Em entrevista, Celso Barros fala sobre permanência do Marcão, relação com Mário Bittencourt e muito mais




Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.



O vice-presidente geral do Fluminense, Celso Barros, concedeu entrevista exclusiva ao portal “GloboEsporte.com” para falar sobre o conturbado momento do Fluminense. Confira abaixo:

O que o senhor quis dizer na postagem ao dizer que eventuais mudanças podem ser positivas?

Celso Barros – Não quis dizer nada além do que está no texto. Sendo assim. eu coloquei números, o aproveitamento… Quando se fala que foi um absurdo a saída do Diniz, os números mostram que a campanha era de Z-4. Portanto, isso está claro. Quando a gente fez as mudanças, por isso citei os números, tivemos um crescimento. Matematicamente, se a gente tivesse esses números não estaríamos no Z-4. É só isso. Uma constatação.

Mas o senhor não deu a entender que defendia a saída de Marcão?

Celso Barros – O Marcão já teve 83% e depois caiu, mas agora deve dar uns 44% de aproveitamento. O problema é que a gente teria de ter construído isso desde a primeira rodada. Mas a média é essa. Foi só isso que eu falei. Uma criança alfabetizada sabe ver os números. Os caras da matemática também. Eu não sou matemático, mas não precisa ser para entender de futebol. Quem tem 100% é campeão e quem tem 0%, cai.

O senhor acredita que o Fluminense escapará do rebaixamento sob o comando de Marcão?

Celso Barros – Estou plenamente convencido de que o Fluminense tem condições de sair disso. Estarei junto. Para isso, temos de estar todos juntos: torcida, comissão técnica e direção.

Mas a direção está junta? O senhor defendeu a demissão de Marcão e o presidente Mário teve opinião contrária, não?

Celso Barros – Isso já foi colocado em 300 reportagens. Neste momento, ele é o técnico. Essa foi uma situação lá de trás (sobre demitir Marcão). Eu falei na época, mas a decisão do presidente foi essa, então, estou junto com o presidente e com o Marcão.  É difícil uma decisão do presidente ser revista. A não ser que ele faça reflexão. Não acontecendo isso, espero que tudo ocorra da melhor forma para o Fluminense

O senhor acredita que o presidente deve mudar de opinião?

Celso Barros – É difícil uma decisão do presidente ser revista. A não ser que ele faça reflexão. Não acontecendo isso, espero que tudo ocorra da melhor forma para o Fluminense.

A relação do senhor com o presidente está ruim?

Celso Barros – Não sei o que você define como ruim. Falei com ele só no sábado após o jogo (empate sem gols com o Vasco).

Mas se o senhor diz que a direção tem de estar junta… não deveria estar conversando com o presidente para ajudar o Fluminense a sair dessa situação?

Celso Barros – Domingo e hoje (segunda-feira) não me ligou. Ele também não é obrigado. Acho que isso você deveria perguntar a ele também. Eu não estive no CT hoje, mas falei com o Paulo Angioni (diretor executivo). Amanhã (terça-feira) estarei lá.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: GloboEsporte.com

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