Jornalista detalha bastidores do embate do Fluminense com rivais cariocas e FERJ sobre retomada do futebol






Favorável à ampliação das férias, Fluminense está isolado nas discussões em âmbito estadual

Em texto publicado nesta quarta-feira (15), o jornalista Gilmar Ferreira, do jornal “Extra”, detalhou os bastidores do embate do Fluminense com Flamengo, Vasco da Gama, Botafogo e FERJ em relação ao retorno do futebol. Enquanto o Tricolor decidiu ampliar o período de férias de seus atletas até o próximo dia 30, os rivais e a entidade seguem defendendo a retomada das atividades em 21 de abril. Confira abaixo a íntegra da publicação:

“O Fla-Flu nos bastidores da Covid-19
Apesar de o protocolo de segurança para a volta ao trabalho estar em fase de conclusão, a retomada no futebol carioca não será tão fácil como se imagina.
E por uma questão de ordem:
Os dirigentes do Fluminense são contrários a qualquer movimentação sem a liberação oficial dos órgãos governamentais e entidades de classe.
Os tricolores não voltarão ao trabalho enquanto não houver a garantia de risco zero, tanto no contágio com o vírus, quanto no passivo trabalhista.
Ainda que seja grande o esforço de Rubens Lopes, presidente da Federação (Ferj), no sentido de encurtar o período de recesso no combate à Covid-19.
Na verdade, há um “Fla-Flu” sendo travado no campo das ideias, e na busca pelo protagonismo.
Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, é um dos líderes da Comissão Nacional de Clubes (CNC) que discute a questão nos bastidores da CBF.
No embate travado desta terça (14), por videoconferência, entre clubes das Série A e B do Brasileiro, vitória tricolor, votando pela prorrogação das férias.
Flamengo, Vasco e Botafogo votaram pelo retorno ao trabalho no dia 21 – mas prevaleceu a tese defendida pelos tricolores, de extensão até o dia 30.
Mas no âmbito estadual, o protagonismo é de Rodolfo Landim, forte aliado do dirigente da Ferj, que quer o retorno mais breve possível.
O Flamengo, baseado no protocolo adotado pelos alemães, defende que há condições da volta ao trabalho ainda este mês.
E com bola rolando em estádios fechados duas semanas depois – posição que também conta com o apoio do Vasco e do Botafogo.
Não à toa, o chefe de seu departamento médico, Márcio Tannure, lidera o grupo de trabalho que elabora o tal protocolo sanitário da Ferj.
E não à toa também o Fluminense é o único dos grandes clubes do Rio que não tem representante.
O grupo é formado por Christiano Cibelli (Botafogo), Marcos Teixeira (Vasco) e Eduardo Moraes (Boavista).
E reforçado por Celso Ramos Filho, professor titular de doenças infecciosas da Faculdade de Medicina da UFRJ.
O documento produzido por eles será enviado às autoridades do Estado visando à retomada das atividades sem riscos de ações trabalhistas.
Vejamos…”

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Por Explosão Tricolor

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