Amparado pela legislação, Fluminense mantém firme o seu posicionamento nos bastidores do futebol carioca






Por conta da pandemia do novo coronavírus, o futebol está paralisado no mundo inteiro. Sendo assim, a discussão sobre o calendário virou uma pauta pra lá de complicada pelos quatro canto do planeta. E no Rio de Janeiro, o Fluminense tem sido uma voz dissonante no que diz respeito ao retorno das atividades. Não à toa, o clube foi o único dos grandes cariocas a votar pela extensão das férias dos atletas. Botafogo, Flamengo e Vasco foram contrários em um primeiro momento.

Todos são unânimes de que o retorno das atividades deve ter o aval das autoridades sanitárias, mas o Fluminense entende que há uma questão jurídica pendente. Pela lei vigente, os jogadores podem se recusar a entrar em campo sem que ao menos haja o sinal verde do sindicato que representa os os atletas. Do contrário, a diretoria não irá se mover em possível negativa do elenco. Caso seja punido com um W.O, o Tricolor tem certeza que estará amparado pela legislação para reverter o quadro.

O presidente Mario Bittencourt tem conversado com os presidentes dos grandes cariocas, mas não há unidade no discurso. Rodolfo Landim (Flamengo) e Alexandre Campello (Vasco) são interlocutores frequentes, mas o tom ainda afasta os históricos adversários das quatro linhas.

Vale ressaltar que os tricolores não abrem mão de estarem totalmente respaldados pelas autoridades competentes para o caso de um funcionário contrair a Covid-19. Caso não haja esta segurança, a cúpula entende que não há ambiente para treinos e jogos. Firme nesta postura, o Fluminense trabalha para estar pronto para quando houver a liberação irrestrita e foi o primeiro grande do Rio a encaminhar acordo pela redução salarial.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: UOL Esporte

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