Reforma no código mundial antidoping escora defesa para redução da pena de Rodolfo




Rodolfo (Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.)



Punido com três anos de gancho, Rodolfo aguarda julgamento de recurso no Tribunal de Apelação da Conmebol

A reforma no código mundial antidoping, aprovado na Conferência Internacional da WADA (Agência Mundial Antidoping), na Polônia, em novembro de 2019, mês antes do julgamento do goleiro Rodolfo, do Fluminense na Comissão Disciplinar da Conmebol, pode abreviar a pena de três anos imposta ao arqueiro.

Embora a nova regulamentação só entre em vigor em janeiro de 2021, classificando a droga como “substância de abuso” e não mais um “estimulante para melhora de performance no desempenho esportivo”, a gaúcha Paula Sordi, do CPB Advogados, defesa contratada pelo Fluminense, acredita nessa possibilidade.

O arqueiro foi suspenso por três anos ao ser flagrado com vestígios de cocaína no exame realizado após a goleada por 4 a 1 sobre o Atlético Nacional-COL, no Maracanã, no 23 de maio de 2019, pela Copa Sul-Americana, e aguarda recurso ao Tribunal de Apelação da entidade.

Rodolfo foi julgado com base nas regras atuais, que preveem até quatro anos de suspensão. Mas, com a alteração no código, a pena máxima passará a ser de três meses.

Depois de três anos de estudo, os membros da Agência Mundial Antidoping (WADA) chegaram ao entendimento de que a maior sanção ao atleta neste caso é o prejuízo social.

A falta de regra de transição é um dos argumentos que sustentam a defesa do CPB Advogados, escritório que defendeu Guerrero em caso recente. Os advogados do jogador entendem que não seria justo que o goleiro tricolor cumpra pena até 2022 e um atleta flagrado com a mesma substância em fevereiro do ano que vem volte a jogar em 90 dias.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Gilmar Ferreira / Jornal Extra 

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