Zagueiro tricolor concedeu entrevista ao jornal “O Globo”
Considerado por muitos torcedores como o melhor jogador do Fluminense na atual temporada, o zagueiro Luccas Claro concedeu entrevista ao jornal “O Globo”, publicada nesta terça-feira (05). O defensor de 29 anos falou sobre o seu ano de 2020, cobrança por gols, retorno após Covid-19 e muito mais.
Confira a íntegra da entrevista com o Luccas Claro:
Balanço de 2020
Luccas Claro: “Foi um ano bem legal profissionalmente. Está sendo. Estou em um clube grande como o Fluminense, e estou podendo ajudar. A repercussão é muito grande. Por mais que agora a gente tenha se distanciado um pouco da liderança, é diferente você estar brigando na parte de cima da tabela e não precisar ficar fazendo contas na parte de baixo.”
Cobrança por gols
“A bola parada ajuda muito e vence os jogos. Então me cobro muito por gols. Não tenho uma meta estipulada, mas se ficar cinco partidas sem marcar já me incomodo — admite o jogador, que chegou a ser meia e volante no infantil do Athletico-PR. — No rachão, jogo como atacante. E marco meus gols. O Muriel até brinca para eu virar logo atacante. Mas não dá, me encontrei como zagueiro.”
Auge da carreira
“Quem me falou isso uma vez foi o Alex, no Coritiba: que a melhor idade dos zagueiros é entre 28 e 29 anos. Hoje estou podendo comprovar o que ele falou. E espero manter por muito tempo.”
Período infectado pela Covid-19
“O mais difícil foi dormir. Pensava em como iria acordar. Não sabia se ia passar bem, se ia ter dificuldade na respiração. Mas a cada dia fui melhorando.”
Retorno após se recuperar da doença
“Foram muito difíceis as três primeiras semanas. No primeiro jogo, contra o Bahia, pensava que não tinha condição nenhuma de jogar. Me sentia morto nos treinos. Mas cada um reage de uma forma. O torcedor tem que ter um pouco de paciência quando o atleta volta de Covid. Tem que respeitar o tempo de cada um. Precisei de 20, 25 dias para me sentir bem completamente. Respirava e sentia que o ar não vinha.”
Paixão pelo samba
“Sou do interior de São Paulo, mas gosto de samba. Meu pai torce pela Vila Isabel. Então fecho com ele. Para mim, o maior grupo de todos é o Fundo de quintal. Mas gosto também de Zeca Pagodinho, Diogo Nogueira, Reinaldo, o príncipe do pagode…”
Música que representa a sua vida: Sem retroceder – Carica
“Ele fala que cresceu e que deu a volta por cima com honestidade. Eu me vejo dentro dessa música.”
Clique aqui e veja a lista com as últimas notícias do Fluzão!

