Até quando seremos humilhados e aceitaremos calados?

Não estou entendendo mais nada. É papo de fechar as portas e nem meter a cara na rua.

Como torcedor tricolor, quero deixar registrada a minha profunda indignação.

Engana-se quem pensa que meterei o pau na FERJ, pois seria falar mais do mesmo. Hoje, o meu canhão está voltado para quem comanda o clube. 

Mais uma vez, o torcedor tricolor está sendo humilhado. E o que é pior: sem ter alguém de “atitude” para defendê-lo.

Em diversas ocasiões, o “presidente oficial” da FERJ solicitou publicamente, que o Fluminense apresentasse o contrato com o Consórcio. Tudo bem, imagino que exista uma cláusula de confidencialidade neste contrato, que impede o clube de mostra-lo, mas em caráter excepcional, o Fluminense poderia pegar o “de acordo” do Consórcio para resolver este imbróglio que trará prejuízos financeiros a todos os envolvidos. 

Acabou que o Fluminense não mostrou nada. E o que é pior: ficou calado.

Agora, seremos obrigados a jogar num estádio que terá apenas a metade da sua capacidade disponível por causa de obras.

Aproveito a oportunidade para questionar a Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, pois o clássico promete ser bastante tenso em todos os sentidos. Liberar este evento num estádio que está no meio de algumas obras, pode ser um convite para uma grande tragédia.  

Conclusão: prejuízo financeiro enorme. Sobre o prejuízo moral, nem comentarei, pois me dá até uma gastura no estômago.

O Fluminense tem o contrato na mão. Além disso, o presidente, vice de futebol e o representante do clube na FERJ são advogados. Mesmo assim, teremos que jogar no Engenhão. Não dá para aceitar esta situação calado. Qual seria o motivo do Fluminense não correr atrás dos seus direitos?

Não me venham com o papo de que isso aqui é discurso político. Já disse milhões de vezes: não sou da turma que vive que nem a Alice no País das Maravilhas e pensa que futebol é somente bola na rede. Somente exijo que a nossa Instituição seja muito bem representada com atitude, coragem e força. 

A diretoria tem os seus acertos, mas também tem os seus erros. Nos acertos, a gente elogia. E nos erros, a gente critica. Comigo funciona deste jeito. Doa a quem doer!  

Estou opinando como torcedor de arquibancada que está indignado com a falta de uma atitude mais enérgica por parte da Diretoria do Fluminense. A nossa defesa institucional tem sido nula nos últimos tempos. A Santa “Inquisição” promovida pela imprensa esportiva no episódio do Brasileirão 2013 é a maior prova disso.  

Diante de todo este cenário, fica uma dúvida: qual o conteúdo deste contrato do Fluminense com o Consórcio Maracanã? 

Finalizando: até quando seremos humilhados e aceitaremos calados situações como esta ou como a que ocorreu no final de 2013?

Apesar de tudo, a luta continua. A torcida não pode desistir jamais. Em todos os sentidos.

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo

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