Em rede social, Miguel rebate informação divulgada por jornalista: “Tem alguém mentindo”

Meia tentou desmentir informação a respeito da divisão de seus direitos econômicos

Na manhã desta terça-feira (11), o repórter Caio Blois, do portal “UOL Esporte“, informou que o Vasco da Gama detém 30% dos direitos econômicos do meia Miguel, de 18 anos, que recentemente acionou a Justiça para tentar rescindir o seu contrato com o Fluminense. Segundo ele, o Cruzmaltino manteve parte dos direitos do jogador em um acordo feito com o Tricolor em 2016. No entanto, ainda de acordo com o jornalista, o pai do atleta, José Roberto Lopes, ignorou a questão no processo movido contra o clube das Laranjeiras.

Por meio de seu perfil no Twitter, Miguel rebateu a informação divulgada pelo repórter. O jogador mencionou o fato de que o Portal da Transparência do Fluminense aponta que o Tricolor detém 90% de seus direitos econômicos. No entanto, o jornalista revelou ter entrado em contato com o clube das Laranjeiras, que esclareceu a questão reconhecendo o documento e a fatia de 30% do Vasco da Gama.

“Engraçado que no ‘portal de transparência’ são 90%, o jeito que vocês mentem pro torcedor é diferente. Tem alguém mentindo, fiquem ligados”, escreveu o jogador.

Confira abaixo o comentário feito por Miguel e a resposta de Caio Blois:

tem alguém mentindo, fiquem ligados 😂😂😊

— miguel (@mg10santos) May 11, 2021

No mais, estamos dispostos a conversar com você. Basta seus agentes atenderem o telefone como fazem com blogueiros. Minha DM também tá aberta pra gente conversar. Vejo que você está bem disposto no Twitter. Abs.

— Caio Blois (@caioblois) May 11, 2021

Embasado no documento assinado, o acordo segue de pé para tricolores e cruzmaltinos, mas que o pai do jogador não reconhece a validade deste contrato. Assim, em sua ação judicial, José Roberto Lopes deseja os 90% dos direitos econômicos atrelados ao Fluminense. Os outros 10% já pertencem a Miguel.

Entenda o acordo firmado entre o Vasco da Gama, o Fluminense e o pai de Miguel

Em 2015, o jogador, à época com 12 anos, deixou o Fluminense rumo ao Vasco da Gama após desentendimentos entre José Roberto e o clube, no último ano da gestão Peter Siemsen. Pouco depois, voltaria, mas não sem antes se notabilizar com mais rusgas nos bastidores.

Em São Januário, à época presidido por Eurico Miranda, o pai do atleta teve problemas não só com o mandatário mas com seus filhos Álvaro Miranda, então diretor da base, e Eurico Brandão, o Euriquinho, vice-presidente de futebol da gestão. Meses depois, Miguel acabou voltando para Xerém, já com Pedro Abad como presidente do Fluminense.

Para resolver o litígio com o Cruzmaltino e retornar ao Tricolor, entretanto, o pai concordou em ceder 30% dos direitos do meia ao Vasco da Gama.