Sinceramente, não entendi a intenção inicial do técnico Roger Machado. Assim como no jogo contra o Santa Fe, o Fluminense não viu a cor da bola na primeira etapa. Sendo assim, o Flamengo passeou em campo. Porém, esse passeio foi muito mais consequência da péssima desorganização tática do Tricolor do que mérito do Rubro-Negro.
Com Nenê e Fred lá na frente, o rival ficou com uma saída de bola bem confortável. A marcação tricolor não existiu. Não à toa, os rubro-negros praticamente não saíram do campo do Fluminense. Para piorar, pelo segundo ano consecutivo, Egídio entregou a paçoca em jogo decisivo. Pênalti amador! Mesmo jogando pessimamente, o Tricolor teve duas chances claras para empatar ainda no primeiro tempo.
Na etapa final, o cenário mudou. Após as substituições, o Fluminense cresceu na partida. O time passou a acertar mais na troca de passes, o meio de campo entrou nos eixos e o ataque deu sinal de vida. Destaque para o Calegari, que mostrou atitude e ímpeto para encarar a batalha.
O Fluminense empatou a partida através da boa presença de área do Abel Hernández. Detalhe: nono gol que o Flamengo leva através de cruzamento na atual temporada. Por muito pouco, a virada não veio logo após o gol de empate. Luiz Henrique perdeu um gol incrível, inclusive, eu já estava em pé no meio da minha sala e pronto para estremecer a vizinhança. Não condenarei o garoto, pois ele foi um dos responsáveis por ter dado vida ao time.
No final, a arbitragem de campo e o VAR ignoraram uma violenta entrada do Rodrigo Caio no Cazares. Um dos maiores absurdos dos últimos tempos!
Contra tudo e contra todos, o time de guerreiros segue vivo. Diante de todo o contexto, inclusive, considerando tudo que ocorreu no extracampo, o Fluminense precisa ganhar esse título. É uma questão de honra e, principalmente, para o mundo voltar a ter esperança de que o bem ainda vence o mal.
A luta continua e seremos campeões.
Observações:
1 – Nenhum time passa impune tendo o Egídio em jogo decisivo. Quando é que a diretoria contratará um lateral-esquerdo?
2 – Chega de Nenê, né?
3 – Marcos Felipe segue firme e seguro.
4 – No momento, acho o Gabriel Teixeira mais útil quando entra no segundo tempo.
5 – Salve, Abel Hernández!
Forte abraço e ST
Vinicius Toledo

