Volta por cima no Fluminense, possibilidade de ser adquirido em definitivo, estreia no Brasileirão contra o São Paulo e muito mais: leia a entrevista coletiva de Caio Paulista

Atacante concedeu entrevista coletiva no CT Carlos José Castilho

Na tarde desta quinta-feira (27), o atacante Caio Paulista concedeu entrevista coletiva no CT Carlos José Castilho. O camisa 70 falou sobre a sua volta por cima no Fluminense, possibilidade de ser adquirido em definitivo pelo clube das Laranjeiras, carinho da torcida tricolor, estreia no Brasileirão contra o São Paulo e muito mais. Confira abaixo todas as respostas do jogador:

Volta por cima no Fluminense

“Aqui todo mundo me dava força. Todo mundo conversava comigo. Eu mesmo sabia que não estava em um momento muito bom, que já é um ótimo passo. Eu sabia que tinha que trabalhar. Trabalhava diariamente, forte, quieto. Sabia que uma hora as coisas começariam a acontecer. E graças a Deus começaram. Aqui todo mundo se ajuda muito. O Fred conversava comigo, o Nenê, o Ganso. Falavam ‘calma’. O Fred me pegava no fim do treino para treinar finalização. Isso foi muito importante para mim. Isso foi importante para eu ficar calmo.

Minha mãe sempre conversou comigo, principalmente na época que saí daqui. Eu falei que fiquei muito chateado e ela disse ‘Deus não é Deus de confusão e não me daria um fardo que eu não pudesse carregar’. Ela disse que ele não me deixaria sair em vergonha e que um dia eu iria voltar. Eu disse que tinha certeza. E minha mãe ora muito. Ela falou que quando eu voltasse para cá seria para marcar a minha passagem. E Deus escreve certo por linhas tortas. Quando cheguei aqui estava sendo muito criticado, mas nunca desanimei. E hoje estou colhendo os frutos do meu trabalho. E ainda é só o começo. Tem muitas coisas boas para vir.”

Carinho da torcida tricolor

“Fico muito feliz. Só eu sei o quanto eu lutei, o quanto eu fiquei triste também durante bastante tempo. Quando saí desse clube depois de jogar na base, eu sabia que um dia eu voltaria para viver o momento que estou vivendo agora. Espero viver muito mais com essa camisa do Fluminense. Mas para um começo já é um começo muito bom.”

Conversa com Roger Machado 

“Ele conversou comigo. Temos sempre que trabalhar, independentemente de estarmos jogando ou não. Continuei treinando. É um ambiente muito tranquilo. Ele conversou comigo, falou que primeiro daria oportunidade para os meninos. Mas eu continuei trabalhando. Sabia que uma hora a oportunidade ia cair no meu colo e graças a Deus eu estava preparado.”

Já provou o seu valor no retorno ao Fluminense?

“Sobre esse aspecto eu voltei para provar para mim que eu era capaz. É um clube que me identifico muito, que me sinto muito acolhido. É o começo. Tem muitas coisas aí para buscar. Muitas metas coletivas e individuais. Estou em busca disso, sempre trabalhando, com os pés no chão, que vem muita coisa pela frente, se Deus quiser.”

Possibilidade de ser adquirido em definitivo pelo clube das Laranjeiras

“Sobre a questão da compra, não sei de nada. Isso quem cuida é meu empresário. Estou preocupado só em jogar, sempre trabalhando e focado nos treinos e nos jogos.”

Estreia no Brasileirão contra o São Paulo

“Vai ser um jogo muito difícil. Sabemos que a equipe do São Paulo é muito forte. Mas estamos trabalhando bastante e vamos em busca da vitória fora de casa. Será um jogo muito bom.”

Dá para pensar em título no Campeonato Brasileiro?

“Com certeza. A gente nunca entra para perder. A gente entra para ganhar. E jogo a jogo vamos chegar lá no título.”

Fluminense se superando?

“Ano passado todo mundo desacreditava da gente, mas nós aqui dentro sempre acreditamos, sempre soubemos do peso da nossa camisa e da qualidade que nosso time tinha e sabíamos o peso da camisa e conseguimos chegar. E agora conseguimos a classificação para as oitavas de final e sempre vamos buscar o nosso melhor na competição.”

Classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores na liderança do Grupo D

“Sabíamos que o grupo era muito forte. Todos falavam que era o ‘grupo da morte’. Mas mantivemos a tranquilidade. Sabemos que nossa equipe é muito forte e iríamos em busca da classificação. A classificação ficou para a última rodada, fomos na casa do River em busca da vitória e conseguimos sair de lá com a classificação carimbada.”

Importância de Roger Machado

“Roger conversou bastante comigo, procurou me posicionar direitinho no campo, falou sobre os aspectos que eu precisava melhorar em termos de movimentações táticas. Eu fui comprando a ideia, fui tendo entendimento do que ele queria de mim.”

Comparações com Felippe Cardoso

“É um cara que admiro muito. Um cara muito trabalhador. Eu me espelho muito nele. Junto com ele aprendi muita coisa. Nós dois estávamos sendo muito criticados e nunca desanimamos. Hoje ele está procurando o lugar ao sol dele em outro lugar e eu segui aqui e, se Deus quiser, vamos atingir grandes objetivos pessoais e de carreira.”

Relação com Fred

“O Fred é um cara que sempre me motivou, sempre acreditou em mim, sempre conversou comigo, falava para eu ficar tranquilo, para eu treinar. Quando acabava os treinos falava para eu treinar finalização que as coisas começariam a acontecer, que a bola começaria a bater na trave e entrar, bater no zagueiro e entrar. E graças a Deus eu estou conseguindo botar a bola na rede.”

Disputa entre Nenê, Ganso e Cazares no meio-campo

“Todos têm total capacidade. O time surte o mesmo efeito com qualquer um dos três. Os três têm uma capacidade muito grande e sempre que estão em campo, ajudam bastante ali no meio de campo a nosso time buscar as vitórias.”

Sorteio da Libertadores

“Não tem como escolhermos adversário. Se quisermos ser campeões temos que enfrentar quem for. Se vier time forte ou algum outro time um pouquinho mais fraco vamos em busca da vitória sempre. O campeão tem que jogar contra todo mundo.”