Empate com o Corinthians, Ganso e Cazares atuando juntos, críticas ao calendário do futebol brasileiro e muito mais: leia a entrevista coletiva de Roger Machado




Roger Machado (Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.)



Roger Machado concedeu entrevista coletiva após a partida contra o Corinthians 

Após o empate do Fluminense em 1 a 1 com o Corinthians, na tarde deste domingo (27), o técnico Roger Machado concedeu entrevista coletiva no Estádio de São Januário. O treinador tricolor falou sobre o empate com o time paulista, Ganso e Cazares atuando juntos, decisão de poupar Fred e Nenê, críticas ao calendário do futebol brasileiro e muito mais. Leia a íntegra abaixo:

Empate com o Corinthians

“Jogamos bem. Mesmo quando estávamos no 11 contra 11 e depois no reposicionamento com a expulsão do Abel. Tivemos o controle do jogo, sofremos alguns riscos, mas riscos controlados. Penso que poderíamos ter vencido, inclusive.”

Cazares mais centralizado

“Foi uma circunstância da partida, numa busca de tentativa de espaço mais interno. Pois o Corinthians estava muito fechado com seu tripé de meio. Como o Corinthians estava deixando que os zagueiros articulassem, ora a gente trouxe o Martinelli para ter qualidade por dentro e descer um dos meias para que a gente tivesse um pouco mais de qualidade na saída de bola, empurrando um pouco os laterais para dentro do campo adversário.

As oportunidades que nós conseguimos criar ou foram de roubada no campo adversário ou quando a gente conseguiu acessar o lado do campo e depois com cruzamento na área. Estava muito difícil de conseguir as infiltrações por dentro em função do posicionamento defensivo. Foi muito mais uma circunstância da partida.



Muito embora no segundo tempo eu reposicionei um pouco o Paulo Henrique Ganso até a expulsão do Abel, tirando ele do tripé e abrindo duas linhas para que a gente pressionasse um pouco mais alto e inicialmente dentro do campo com dois jogadores mais avançados. Aí, sim, pedi para que o Cazares fizesse muito mais os movimentos de ponta, de meia-ponta, dando amplitude, quando ele conseguiu ter volume de jogo até depois da expulsão. Mas nunca abrindo mão do jogo interno.”

Críticas ao calendário do futebol brasileiro e decisão de poupar Fred e Nenê

“A gente vai esbarrar na questão que eu sempre falo, que é do calendário. Por vezes, nós somos cobrados para buscar alternativas de jogo mediante as dificuldade apresentadas na partida, tendo em vista que temos pelo menos 50 jogos, quarta e domingo. E cada jogo envolve pelo menos três dias, que é pré-jogo, o jogo e o dia seguinte, em que a gente não consegue trabalhar. Com dois jogos na semana, são seis dias, fora deslocamento, tendo que lidar com ausências de convocação, desgaste.

Você coloca um elemento a mais que não deveria estar obrigatoriamente envolvido na escolha dos jogadores em campo. Se fizéssemos seis jogos por mês, com uma semana aberta, já nos atenderia. Mas é isso que nós temos, tentamos lidar com isso. Nos apoiamos muito na fisiologia. Na reta final do estadual, com final da fase de grupos da Libertadores, levamos no limite sem mudar as peças porque entendemos que era importante naquele momento. Mas isso aumenta os riscos. Pelo fato de apenas descansar e treinar, você naturalmente perde pontos importantes, que é o físico, a força.

Não dá para fazer um trabalho adequado de potência com atletas. Mas não é desculpa, embora a intensidade do jogos tenha caído muito. A gente precisa mexer, não dá para rodar, e o atleta tem que entender. É melhor a gente conseguir dosar os jogadores e colocar os que estão em momento melhor tanto técnico quanto físico.”

São Januário

“Embora a gente saiba que o clube está acostumado a jogar aqui, mudam as referências, a dinâmica de deslocamento, a logística. É um elemento a mais, mas não pretendo colocar na isso na conta.”

Ganso e Cazares atuando juntos

“A gente já havia feito isso, se não me engano na primeira semifinal do Carioca. A ideia é que, diante do cenário que nós estávamos, com o jogo mais agressivo, eles estivessem mais descansados com a bola. Quando rompíamos linha, era com jogadores se projetando. Eu queria romper essas linhas de forma mais apoiada. Essa parte do jogo aconteceu, mas em alguns momentos a gente vai precisar de um ajuste, precisa achar esse equilíbrio. Quando um tiver a bola, o outro tem que estar atrás da “cortina” para receber essa bola. A ideia foi essa.”

Oportunidade para Raúl Bobadilla

“Ele talvez seja um dos únicos atleta que teve menos oportunidades até esse momento, já que tanto o Fred quando o Abel vinham atuando, fazendo gols e correspondendo à continuidade.”

Homenagens ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+

“Meu ex-clube, o Bahia, sempre foi muito engajado nessas lutas. Eu apoio toda luta que visa acabar com o preconceito e discriminação. Viva a diversidade e a diferença.”

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Sétima rodada do Brasileirão 2021

Domingo (27/06)

11h

Juventude 1 x 0 Flamengo – Alfredo Jaconi

16h

Fluminense 1 x 1 Corinthians – São Januário

20h

Palmeiras x Bahia – Allianz Parque

Grêmio x Fortaleza – Arena do Grêmio

Athletico-PR x Chapecoense – Arena Condá

20h30

Santos x Atlético-MG – Vila Belmiro

América-MG x Internacional – Independência

Ceará x São Paulo – Castelão

Sport x Cuiabá – Ilha do Retiro

Segunda-Feira (28/06)

20h

Atlético-GO x RB Bragantino – Antônio Accioly



Por Explosão Tricolor

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